terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Cyndi Lauper HOJE!!!

"Hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou...."
Sim, TODOS que me conhecem sabem que sou LOUCA pela Cyndi Lauper rs....

Sim, hoje é o show, o grande dia tão esperado por mim rs...
amanhã teremos fotos ok???
BEIJÃO!!!



quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Para minhas amigas...

PAOLA... Quero agradecer o lindo texto que me enviou, AMEI!!!!
Obrigada de verdade, excelente fim de semana...
 
 
Quando eu era pequena, acreditava no conceito de apenas
UMA melhor amiga para toda a vida.
 

Depois, como mulher, descobri que se você permitir que seu coração se abra,
você encontrará o melhor em muitas amigas.
 

É preciso uma amiga quando você está com problemas com seu homem.
É preciso outra amiga quando você está com problemas com sua mãe ou irmã.
Uma quando está se sentindo muito gorda, ou muito magra,
muito alta ou muito baixa...
 

Uma outra quando você quer fazer compras, compartilhar, curar, viajar, rir, ferir, chorar, meditar, brincar, ir ao cinema, ao teatro,
ir ao salão de beleza, se divertir na praia ou apenas ser você mesma.
 

Uma amiga dirá 'vamos orar', uma outra 'vamos chorar',
outra 'vamos lutar', outra 'vamos fazer compras', outra 'vamos fugir',
outra 'vamos saltar de pára-quedas'...


Outra 'vamos paquerar', outra 'vamos para um SPA', ou...
'vamos abandonar tudo e dar a volta ao mundo numa grande aventura!!!'
 

Uma amiga atenderá às suas necessidades espirituais,
sempre saberá dar o melhor conselho e você sentirá
que é uma resposta divina...
 

Uma outra amiga atenderá à sua loucura por filmes, livros e DVD´s
uma outra à sua paixão por sapatos ou bolsas...
 

Uma outra por perfumes, jóias, velas ou incensos,
uma outra por cultura, aventuras e viagens...
 

Uma outra amiga atenderá seu desejo por chocolates,
outra por quadros, decoração, outra por música e dança...
 

Outra enviará uma resposta que você precisa por email,
outra estará com você fisicamente em seus períodos confusos,
outra estará a milhares de KM,
mas dará um jeitinho de se fazer presente...
 

Outra será seu anjo protetor e uma outra será como uma mãe.


Mas onde quer que ela se encaixe em sua vida,
quer você a veja pessoalmente ou não, independente da ocasião,
quer seja o seu casamento, ou apenas uma segunda-feira chuvosa,
todas são suas melhores amigas e estarão presentes como puderem.
 

Elas podem ser concentradas em uma única mulher ou em várias...
Uma do ginásio, uma do colegial, várias dos anos de faculdade...
Umas da academia, outras do clube, outras daquela viagem...
Algumas de antigos empregos, algumas da igreja ou da Yoga...


Outras da internet, outras amigas de suas amigas,
ex cunhadas, ex rivais, ex chefes ou ex colegas...
 

Pode ser até mesmo aquela escritora famosa que te ajuda
através de um bom livro ou de um programa na TV...
Em alguns dias uma "estranha" que acabou de conhecer
e em outros até mesmo sua filha ou neta.
 

Pode ser ainda sua irmã, cunhada, prima, tia, madrinha,
mãe, vó, bisa, vizinha...
Enfim, as possibilidades são infinitas!
 

Assim, podem ter sido 30 minutos ou 30 anos
o tempo que essas mulheres passaram e fizeram a diferença em nossas vidas,
elas sempre deixam um pouquinho delas dentro da gente!
 

Muito obrigada por fazer parte do círculo de mulheres maravilhosas
que eu tenho o prazer de conviver e que fizeram
ou ainda fazem a diferença em minha vida.
 

Independente do nível de amizade , vocês sempre farão parte da minha história!!!



quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Noite quente

No abafado da noite o vento sopra quente
As flores exalam seu forte aroma que penetra nas casas
Não há brisa, apenas o mormaço.
De repente, a chuva chega!
Gelada, fresca, refresca a alma, as casas.
O abafado da noite se vai, o vento sopra sereno, tranqüilo...
Deitado na cama o garoto sorri.
Fecha os olhos e finalmente consegue dormir.







Depois do banho...

Entrou pela porta da sala e jogou a bolsa na cadeira ao lado do aparador. Foi despindo-se na direção do banheiro, largando as roupas pelo caminho. Estava suada e completamente encharcada por conta da tempestade que chegou de repente.
O digital do relógio marcava 16:00 p.m. e o céu estava tão escuro que parecia noite feita.
A última peça de roupa era arremessada longe no fundo do corredor, bateu na arandela e ficou pendurada.
Já no chuveiro sentia a água morna escorrer por todo o seu corpo, que enorme diferença, lá fora a água era gelada e pontiaguda parecendo espinhos.
Usou seu sabonete preferido de baunilha, lavou os cabelos, enxugou-se e enrolou-os em uma toalha. Resolveu secá-los lá mesmo no banheiro, passou o creme antiidade no rosto e abriu a porta.
Sentou-se no sofá já com sua camisola de seda longa e vermelha, as unhas das mãos e pés estavam pintadas da mesma cor, um vermelho forte, sensual e fascinante.
Ouviu um barulho atrás de si como se houvesse alguém andando devagar, o som dos passos era abafado e pesado.
Virou-se. Olhou ao redor e voltou a contemplar o esmalte vivo das mãos.
Lá fora a chuva havia ficado mais forte.
Foi até a cozinha tomar um copo de água e notou marcas de sapato no piso branco, olhou para trás imediatamente e viu um vulto esgueirar-se pelas sombras, pegou a caçarola de cobre que estava próxima e caminhou devagar até a porta de saída... A chave não estava mais em cima do aparador como de costume e muito menos na própria fechadura. O coração começou a bater desenfreado, o suor escorrendo pelo rosto, pescoço e indo encontrar-se no meio dos seios. As mãos estavam geladas e trêmulas... E agora?
Por trás da cortina de organza creme viu o bico dos sapatos, enormes sapatos masculinos.
Foi caminhando bem devagar e ao chegar perto bateu com toda a sua força no relevo atrás da cortina conseguindo quebrar a luminária que estava ali escondida.
No mesmo instante sentiu algo em seu pescoço sufocando-a, os olhos pareciam estar esbugalhados e lacrimejavam, não conseguia gritar, apenas arfava tentando sugar o oxigênio a sua volta, com as mãos trôpegas, apalpava a cortina tentando libertar-se daquilo que a sufocava.
As pálpebras foram ficando pesadas, os dedos já afrouxavam da cortina em sua ânsia de libertar-se, a cabeça pendeu para o lado e o corpo imóvel tombou no tapete macio abafando o som do impacto.
Lá fora a chuva continuava a cair só que agora era um murmúrio silencioso e aconchegante, propício para dormir ou divagar por horas.



terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Do sonho a realidade

O calor daquela tarde era surpreendente, ela suava em bicas e sentia que sua calça jeans e regata grudavam no corpo molhadas de suor.
Chegou em casa esbaforida, entrou correndo jogando a bolsa bege em cima da cama, entrou no banheiro despindo-se e em questão de segundos já estava embaixo do chuveiro.
Que delícia aquela água morna correndo por seu corpo, escorria pela cabeça, passava pelo pescoço, busto, barriga, coxa, perna e finalmente chegava aos pés. Água em abundância misturada junto à espuma do sabonete líquido que descia por sua pele úmida e macia.
Lavou os cabelos, torceu-os e saiu do chuveiro, passou óleo perfumado por todo o corpo, enxugou-se com leves batidinhas, colocou o roupão rosa felpudo e saiu do banheiro.
Aquela noite seria especial, iria a um show muito esperado, aguardado por anos e finalmente estava se arrumando para tal evento.
Secou os cabelos e enrolou-os com babyliss, maquiou-se, vestiu-se e pegou a bolsa ao sair.
O táxi já a esperava na porta. Entrou, acomodou-se e partiu.
Estava meio assustada, algo naquela situação estava embaraçoso, não estava certo, havia alguma coisa de muito errado e ela não conseguia compreender.
Olhou para o motorista com o rabo dos olhos e notou que ele também a observava, só que com um olhar perigoso, guloso, ameaçador.
Entrou em pânico, o suor começou a porejar sua testa, têmporas, mãos e pescoço. A garganta ficou seca e ela mal conseguia engolir a própria saliva.
Disfarçadamente tirou o celular da bolsa, mas estava sem sinal, notou que as travas de segurança das portas do banco de trás estavam baixadas e os vidros levantados... Como vou sair daqui?
Como se uma luz acendesse em sua cabeça, mudou o trajeto pedindo para que o motorista parasse na próxima esquina.
O carro diminuiu a marcha e ia em¾ direção ao acostamento quando de repente acelerou novamente e saiu cantando pneus.
A moça no banco de trás, debatia-se freneticamente implorando para que o motorista parasse na próxima esquina.
O carro avançou mais uns dez minutos até entrar na garagem afastada de um galpão em obras e abandonado.
O homem saiu do carro de um pulo só, abriu a porta de trás e tirou a moça com força jogando-a de costas no chão de terra acascalhado com pedras brancas ovais. Rasgou-lhe a blusa com um único puxão e sorrindo abria sua jaqueta.
Fechando os olhos com força a única solução era chorar, já que ele havia amarrado seus pulsos e tornozelos.
"Moça... Moça chegamos!"
Assustada abriu os olhos e olhou rapidamente para seus pulsos e tornozelos, estavam livres, olhou para o taxista que sorria com ar paternal.
"Obrigada, acho que peguei no sono..."
Desceu do táxi aliviada, entrou no saguão da casa de shows e foi direto para o banheiro retocar a maquiagem.
Sentada na primeira fila do camarote central deliciava-se com a música que vinha do palco, estava tudo realmente perfeito.
De repente olhou para seus pés e viu marcas em volta de seus tornozelos, olhou para os pulsos e as mesmas marcas estavam lá também, contornando-os como se fossem pulseiras. Passou as mãos rapidamente pelos cabelos e estas saíram cheias de terra...
Estarrecida olhou dentro de sua bolsa e notou que estava completamente vazia. Com os olhos marejados e as mãos trêmulas ajeitou-se em seu confortável sofá e chorando silenciosamente continuou a assistir o seu tão esperado e aguardado show.






Guia da Reforma Ortográfica - FMU - FIAM FAAM - FISP


A promessa do governo de que o acordo ortográfico abriria mercados internacionais às editoras brasileiras, com a unificação da língua portuguesa, pode ter ido por água abaixo. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o volume de exportação de livros para alguns países lusófonos vem decrescendo depois que a nova ortografia entrou em vigor.

Em 2008, ano em que o acordo ainda não vigorava, a exportação de livros para Portugal, Angola, Moçambique e Cabo Verde, países que aderiram à nova ortografia, movimentou cerca de 15 milhões de dólares. No ano passado, o montante somou pouco mais de 9 milhões de dólares, queda de quase 40% na comparação entre um período e outro.

A queda no valor, no entanto, não é reflexo de que os livros ficaram mais baratos. O volume de livros exportados foi reduzido pela metade na comparação entre 2008 e 2010.

Segundo o ministério, a exportação total de livros brasileiros vem caindo ano a ano. Em 2008, as exportações de títulos somaram 37,7 milhões de dólares. No ano passado, o montante exportado foi de 26,8 milhões de dólares.

Proposta

Quando entrou em vigor, em janeiro de 2009, o acordo tinha como um dos principais propósitos ampliar a atuação das editoras brasileiras em países com o mesmo idioma. A entrada ficaria mais fácil e os custos reduzidos, uma vez que não seria necessária a tradução ou adaptação das obras exportadas.

Consulta

Editoras consultadas por EXAME.com afirmam que o que deveria gerar ganhos para as companhias brasileiras, até o momento, só trouxe prejuízos. Segundo Sergio Machado, presidente editorial da Record, se o acordo ainda vai favorecer algum país, deve ser Portugal, que está mais perto da África e tem mais chances de fechar parcerias com países desse continente.

Prejuízos

“Há o problema também de que livros não são vendidos por idiomas e sim por direitos autorais. Não vejo vantagens econômicas e, até agora, a Record só somou gastos para adequar todas as obras ao novo português”. De acordo com Machado, o custo médio para reeditar um livro seguindo as novas regras ortográficas gira em torno de 500 reais. A Record possui 8.000 títulos catalogados. “O benefício, então, foi zero”, afirmou.

A fatia de exportação da Record, nesses dois anos de acordo, não aumentou . A editora exporta 0,5% do faturamento anual, cerca de 50.000 dólares – um volume muito baixo e sem perspectivas de crescer no longo prazo. Entre os títulos mais conhecidos da companhia, estão “Quem mexeu no meu queijo”, de Spencer Johnson, e o consagrado livro da literatura brasileira “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos.

A editora Sextante tem uma avaliação semelhante sobre o acordo. Mesmo não contando com um volume significativo de livros exportados, por ter mais de 95% de seu portfólio composto por traduções, não vê nenhuma vantagem financeira no acordo.

Segundo Paul Christoph, diretor de direitos autorais da editora, há também problemas culturais que dificultam a entrada de obras brasileiras em outros países, ainda que o idioma seja o mesmo. “O humor daqui não é o mesmo que o de lá, então, não basta apenas traduzir”, diz.

Apesar de não abrir números, Christoph diz que a Sextante teve gastos consideráveis para a adaptação de seus títulos à nova reforma ortográfica e não vê pela frente nenhum retorno dos investimentos feitos até o momento.

Resultados a longo prazo

Há, no entanto, quem acredite que o acordo ainda pode trazer resultados positivos. Segundo Mauro Lorch, vice-presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel) e presidente da editora Guanabara, especializada em livros técnicos na área jurídica, médica e de engenharia, ainda é cedo para fazer um balanço, e os efeitos devem começar a aparecer entre dois e quatro anos.

“Trata-se de um investimento de longo prazo. O que o Brasil precisa, neste momento, é criar um sistema logístico que facilite a chegada de nossos títulos aos países onde se fala a língua portuguesa”, afirmou. Segundo Lorch, os países africanos são mercados jovens, com grande potencial de crescimento.

Galeno Amorim, presidente da Fundação Biblioteca Nacional, também é defensor da reforma ortográfica e afirma que, mais do que abrir mercado internacional, o acordo promove também a troca de experiências culturais. “Os efeitos, no entanto, não vão acontecer de uma hora para outra e devem surgir a partir da iniciativa das próprias editoras de quererem crescer nos mercados internacionais”.

Parcerias

Desde 2006, antes mesmo de o acordo entrar em vigor, a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex) criaram o projeto Brazilian Publisher, que tem como objetivo divulgar o nome das editoras brasileiras no exterior. Mesmo não tendo nenhuma relação com a reforma ortográfica, duas missões estão agendadas para Angola e Moçambique neste ano.

Portugal, no entanto, não é considerado um mercado prioritário para a Apex. “Mesmo falando a nossa língua, Portugal não é um país estratégico. É um mercado maduro, com um número considerável de editoras e obras já publicadas. Eles não nos dão abertura”, afirmou Christiano Braga, gestor do projeto Brazilian Publisher.

Existem, entretanto, editoras portuguesas interessadas no mercado brasileiro. A Leya está no Brasil desde setembro de 2009, mesmo ano em que o acordo passou a vigorar no país, e já tem centenas de títulos publicados. A editora tem dois livros, no segmento de não-ficção, entre os dez mais vendidos no Brasil, de acordo com o ranking da revista Veja. Além do Brasil, a companhia portuguesa está presente também em Moçambique e Angola e já é líder de vendas nas duas regiões.


Clique aqui para ler na íntegra o Novo Acordo Ortográfico


Fonte



segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Ajudar é realmente gratificante... E faz muito bem!!!

Bom dia a todos que me visitam...
Hoje quero falar de uma coisa séria, aliás muito séria por sinal...
Estava eu procurando esmaltes diferentes quando me deparei com o blog fofo da Fernanda Reali, encontrei coisa interessantes, no caso cores diversificadas de esmalte todos em tom uva rs... Muito bacana por sinal, mas encontrei também duas histórias fantásticas de superação... Uma quero divulgar aqui para que todos possam conhecer e ajudar....
Em janeiro no dia 26 houve uma chuva fortíssima que afetou muito a zona leste em especial o bairro da Vila Matilde, onde a casa de Ingrid foi terrivelmente inundada...
Abaixo algumas fotos da atual situação da casa... Ela precisa urgente de doações... roupas, comida, mobília... Você pode ajudar com qualquer quantia, qualquer coisa, uma toalha, uma peça de roupa, uma caixa de leite, uma cesta básica...
Graças a Deus ela conseguiu resgatar os filhos, o cachorro e o gato... Ainda bem!!!

Deixo o blog da Fernanda Reali para obterem mais informações...
Excelente semana a todos!!!!





quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Como surgiu o Prêmio JABUTI???

Com certeza é almejado por todos os escritores... Eu mesma sou louca por um rs...

Tudo começou em meados de 1957, quando o mercado editorail andava repleto de desafios e com recursos muito escassos.

Edgar Cavalheiro, na época presidente da Câmara Brasileira do Livro, commandou discussões juntamente com o secretário Mário da Silva Brito, além de outros membros da diretoria do biênio 1955 - 1957 interessados em premiar autores.

Diaulas Riedel foi quem confirmou a escolha da figura do jabuti para nomear o prêmio e a realização do concurso e o escultor que venceu o concurso para confeccionar a estatueta foi Bernardo Cid de Souza Pinto.

Em 1959 em solenidade simples foi realizada a primeira premiação no auditório da antiga sede da CBL na avenida Ipiranga.

Foram laureados autores como Jorge Amado, na categoria Romance, pela obra "Gabriela, Cravo e Canela". A Saraiva ganhou o prêmio de Editor do Ano.





Por que um JABUTI???



Bom pelo ambiente cultural e político da época, influenciado, sobretudo, pelo modernismo e nacionalismo, pela valorização da cultura popular brasileira nas raízes indígenas e africanas, nas suas figuras místicas, símbolos seculares carregados de sabedoria e experiência de vida e legados de uma geração à outra. Silvio Romero, Mário de Andrade, Monteiro Lobato e Luís de Câmara Cascudo, entre o final do século XIX e início de século XX, foram pioneiros na pesquisa, no estudo e na divulgação dessa rica cultura popular.

E foi Monteiro Lobato, provavelmente, o mais prolífico na recriação literária das histórias desses personagens meio enigmáticos, meio reveladores e sempre sedutores do folclore nacional. Um desses personagens da literatura infantil de Lobato é, como se sabe, o jabuti. O pequeno quelônio, já familiar no imaginário das culturas indígenas tupi, ganhou vida e personalidade nas fabulagens do autor das "Reinações de Narizinho", como uma tartaruga vagarosa, mas obstinada e esperta, cheia de truques para vencer obstáculos, para enganar concorrentes mais bem dotados e chegar na frente ao fim da jornada. Com essas credenciais, ganhou também a simpatia e a preferência dos dirigentes da CBL. Eles o elegeram para inspirar e patrocinar um prêmio para homenagear e promover o livro.
Mais informações interessantes sobre este maravilhoso prêmio é só visitar o site logo abaixo...

Fonte
Quem quiser participar...


7º Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura 2011 – Inscrições

Estão abertas as inscrições para o 7º Prêmio Passo Fundo Zaffari & Bourbon de Literatura. O prêmio vai contemplar o escritor vencedor com R$ 150.000,00, um dos maiores prêmios da literatura brasileira.

A cidade de Passo Fundo (RS) é considerada a capital nacional da literatura e a premiação acontece desde 1999. O cantor Chico Buarque, que concorreu com o romance Budapeste, foi o vencedor da edição de 2005.

Nesta edição podem concorrer romances escritos em língua portuguesa, publicados entre junho de 2009 e 31 de maio de 2011. Cada escritor pode concorrer com apenas um romance. O resultado será anunciado no dia 22 de agosto de 2011, no Circo da Cultura, em Passo Fundo. Para participar é obrigatório entregar seis exemplares do mesmo romance.


Para obter todas as informações necessárias, acesse www.jornadadeliteratura.upf.br ou entre em contatos pelos telefones (54) 3311-5411 e 3316-8368.


Fonte


quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Dicas de Stephen King para se tornar um escritor!

"A literatura tem vida própria, se praticar todo dia é natural que se torne cada vez melhor"

Stephen King

Formado em inglês através da Faculdade de Pedagogia, Stephen King tinha um sonho que era o de se tornar professor.

Ele cumpriu sua meta e quando teve total autonomia demitiu-se para dedicar-se aos livros em tempo integral.

"Sua capacidade de ser bom fica limitada apenas ao seu talento" sábias palavras Stephen...

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Tarde da noite na estrada

Povo de roça, sempre tem algo assustador para contar. Desta vez a história se passou com o pai da minha mãe, ou seja, meu avô.
Vô José, este era seu nome. Como mencionei anteriormente, minha mãe morava em um sítio afastado. Minha vó ficava em casa com seus oito filhos pequenos enquanto meu avô passeava por aí pelo bailes da vida. Costumava chegar muito tarde, sempre de madrugada, vinha montado em seu cavalo, andava armado com um facão.
Passava por entre as árvores silenciosas e escuras na calada da noite, vinha só, ele e o cavalo no meio do breu, de vez em quando alguém passava por ele em sua carroça ou a cavalo. Ele não se importava, já estava acostumado a andar pela madrugada na noite escura. A estrada de terra batida era sua conhecida.
Ele passava pelo meio do cafezal e ouvia uivos distantes, não se amedrontava facilmente. Vez ou outra algum animal passava na frente do cavalo saindo de um lado da estrada para cruzar o outro lado, nestas situações, o cavalo bufava e estancava, depois continuava seu caminho.
Esta noite estava tudo meio diferente, a lua não brilhava cheia no céu iluminando a estrada, estava uma noite escura e sem luar, as estrelas também não estavam presentes, no lugar delas, as nuvens escuras e gordas como algodão passavam apressadas na frente da lua que tímida não conseguia iluminar quase nada.
Do meio do mato não se ouvia sons, os pássaros não estavam cantando, devia ser por conta do frio que realmente estava muito forte. O vento passava por entre as árvores e zunia alto e fino. Vô José estava ereto em cima do cavalo enrolado em seu casaco com o chapéu na cabeça.
Lá pelas tantas avistou algo no meio da escuridão, vinha em sua direção e ele não conseguia identificar bem o que era. A estranha aparição continuou a vir para o lado dele e o cavalo como era de se esperar resolveu empacar.
Ao se aproximar mais José viu que a estranha figura era na verdade quatro pessoas carregando uma cama com uma quinta pessoa deitada nela. Traziam a cama na direção dele e o cavalo aflito empinava-se e não passava. Ele tentou de todas as formas fazer com que o pobre animal avançasse sem sucesso algum. Por fim, pegando o chicote, chicoteou a anca do cavalo tão forte que este deu um salto alto e disparou estrada afora.
Ele nunca soube explicar o que vira aquela noite na estrada, mas uma coisa é certa... Nunca mais voltou para casa tarde daquele jeito.


Zé Anselmo

Há muitos anos atrás no bairro do Borá, havia um homem chamado José Anselmo, mais conhecido como Zé Anselmo. Ele era um senhor de cabelos brancos e encaracolados, vivia carregando um saco de ossos jogado nas costas. Era doente, até hoje não me lembro bem o que ele tinha realmente já que na época eu era muito pequena e morria de medo dele por conta das histórias que minha mãe e os vizinhos contavam.

Morávamos em um sítio bem afastado da cidade, era um local de difícil acesso com muitas árvores, a estrada de terra era próxima, mas para chegar até a cidade levava muito tempo a pé ou montado a cavalo.

Para chegarmos à escola demorava bem uns quarenta minutos andando ou mais, passávamos por muitos caminhos até chegarmos ao nosso destino. Geralmente enfrentávamos muitas aventuras, não gosto nem de lembrá-las, sinto o frio na barriga e a garganta seca de tanto medo. A parte pior de nossa ida à escola era atravessar o cafezal. Logo após o cafezal passávamos pelo meio de diversos pés de mangas, lindos, carregadinhos de frutas amarelo-avermelhada que davam água na boca e o perfume então? Desta parte gosto de lembrar, mas só até aí.

Lembro-me de que Zé Anselmo costumava subir na copa destas árvores para chupar manga e uivar. Parecia um lobisomem uivando daquela forma, a boca escancarada, os dedos sujos do caldo das mangas, o cabelo esbranquiçado revolto ao vento e a neblina que não nos deixava enxergar quase nada à nossa frente. A barra de nossas saias do uniforme ficava encharcada das gotas de orvalho que se acumulavam nas touceiras pelo meio do caminho, quando finalmente chegávamos à escola, nossos pés estavam molhados.

Nenhum de nós se arriscava passar por aquelas terras sozinhos, já era muito difícil chegar até ali, pois no meio do caminho precisávamos driblar os gansos que sempre corriam atrás de nós com o bico aberto e os dentes expostos. Crianças que moram na roça passam por maus bocados se já não bastasse tudo isso, ainda tínhamos que passar em frente a um casebre bem rústico na beira da estrada onde morava um senhor muito idoso, era bem magro, bem comprido e bem assustador. Ficava o tempo todo, todos os dias durante todos os anos sentado em sua cadeira de rodas com um cobertor enrolado nas pernas e de touca na cabeça atirando farelo de pão para as pombas. Eu particularmente era a mais medrosa dentre meus irmãos e só de ver aquele velho me enchia de pavor. O quintal dele era lotado de pombas arrulhando bem alto e eu batia o pé que aquele barulho era produzido pelo idoso. Durante muitos anos depois eu não podia ver um senhor idoso que me lembrava daquele ancião das pombas e o pavor me enchia novamente o peito... Novamente o medo das crianças é algo estarrecedor não acha?

Pois bem, certa vez nós estávamos a caminho da escola quando de dentro do nevoeiro avistamos a figura de Zé Anselmo no meio do caminho. Estava parado bem no meio da estrada igual uma pedra e segurava seu saco de ossos, uivava alto naquela manhã. Tínhamos que passar por ali, não havia outro caminho para seguir, nenhuma ponte, ou até mesmo uma estradinha na perpendicular, aquele era o nosso caminho.

Ficamos parados no meio do sereno tiritando de frio, mas não arredávamos o pé. Ele estava tranqüilo, não saia do lugar, só uivava. Ficamos tanto tempo parados por ali que nem percebemos o tempo passar, quando por fim ele resolveu continuar seu caminho já estava na hora de voltarmos para casa.
Nunca vou me esquecer deste dia, passei um medo tão grande que depois daquele ocorrido não me lembro mais de ter sentido algo tão horripilante como aquele episódio.

Como já havia dito, vida de criança não é mole! Zé Anselmo coitado era apenas um homem com alguma síndrome que desconheço, sei que me fez sentir muito medo quando menina, mas hoje em dia lembro esta época com saudades. Com certeza já deve ter morrido, afinal de contas ele já era um idoso quando nos assombrava... E aí, será que você se arriscaria a passear pelo meio do cafezal ao entardecer escutando os uivos de Zé Anselmo? Quer saber, definitivamente eu não toparia!

Conversas antes de dormir...

Todos sabem que as histórias contadas por nossos pais, avós e conhecidos, no fundo não passam de meras lendas urbanas.
Sim, lenda urbana na verdade é uma narrativa que é contada de indivíduo para indivíduo, ou seja, “Meu pai disse, que tinha um amigo, que escutou do vizinho...”
As lendas urbanas se originam assim, geralmente são histórias inventadas que mesclam folclore junto com algum costume da região em questão. São narrativas contadas oralmente normalmente por pessoas mais idosas, como uma avó, por exemplo, que mora em um sítio, esta é uma reação própria do lugar, dá asas à imaginação, as pessoas geralmente não têm nada interessante para fazer e são muito apegadas ao folclore, mesmo sem perceber, logo tudo sempre começa com uma noite de luar, na curva da estrada de terra batida, na porteira do sítio do Senhor Tal...
Normalmente estas lendas urbanas são batizadas de contos de terror “Eu nunca vi, mas fulano jura pela mãe que é tudo verdade!”
Esta coletânea de contos assustadores são histórias contadas por minha mãe, avó e pai. Sempre gostei deste tipo de narrativa e geralmente a noite quando eles sentavam-se no sofá para contá-las eu imaginava cada pedacinho da narrativa, saboreando cada frase.
Alguns contos, na verdade todos foram vivenciados por meu avô materno que sempre foi propenso a ver coisas estranhas quando voltava de suas andanças pela madrugada. Tenho predileção por elas, claro, afinal de contas são lendas urbanas perfeitamente legítimas, sem acréscimos e perturbadoras.
A intenção não foi criar um ambiente misterioso, nem acrescentar fatos, só mostrar exatamente o que eu sentia quando escutava estas histórias quando criança. Sentia aquele pavor incontrolável, sentava no sofá com as pernas para cima e só ia me deitar quando minha mãe deitava-se e não comentava nada para pegar logo no sono.
Sabem, estes contos nos fazem refletir não como os contos de fadas, mas nos faz pensar em como estamos conduzindo nossas vidas. Nos faz ver o real significado de uma boa conduta, creio que depois de ler estas narrativas todos pensarão melhor antes de circular por lugares ermos e sombrios...


Cinderela

Reprodução de um conto de fadas com um outro gênreo, desta vez em forma de poesia com rimas.

Cinderela muito bela
Esticava sua canela
Enquanto com a flanela
Limpava sua janela

Ela muito alegre
Limpava com esperança
Esperando que sua madrasta
A deixasse cair na dança

Chegando no fim do dia
Não teve muita alegria
Sua madrasta quem diria
Lhe jogou um balde de água fria

A madrasta enraivecida
Deu-lhe um tapa e uma sacudida
Empurrou-lhe na descida
E sorrindo virou-lhe a costa em despedida

Ao chorar desesperada
Viu uma luz na sacada
Era sua fada encantada
Que a vestiu em disparada

Chegou ao baile e dançou apaixonada
Ao ouvir a badalada
Saiu em arrancada
Perdendo o sapato na escada

Certo dia a sol quente
A campainha tocou de repente
Era o príncipe sorridente
Que a buscava para sempre!

Que tal ajudar a Cinderela a se vestir?
Cinderela
Cinderela

domingo, 6 de fevereiro de 2011

A Folha Verde

Este conto de fadas é um trabalho da universidade, mas ficou tão bom que resolvi divulgar com vocês...

Há muitos anos, existiu uma árvore na beira de uma estrada antiga, onde fazia uma curva acentuada e passava rente a um riacho.
Todos os dias, as crianças na volta da escola subiam na árvore e entravam descalças no riacho. Sentiam o contato frio da água em seus pés, inspiravam o doce perfume das flores e se refrescavam com o respingar da água em seus rostos.
Tudo era tranqüilo até chegarem em casa, a mãe era uma megera, os obrigava a trabalhar sem descanso, batia, arranhava e puxava-lhes o cabelo. As crianças viviam maltrapilhas e esfomeadas, enquanto que a mãe estava sempre bem vestida, descansada e corada.
Um certo dia na volta da escola Pedro, o mais velho disse:
__ Vou correr e chegar primeiro no galho mais alto da árvore!
__ Não vai mesmo, __ replicou João __ eu é que vou correr.
Saíram em disparada ladeira abaixo, João por ser o menor não tinha tanta agilidade quanto Pedro e acabou chegando bem depois. Ao se aproximar da árvore, deparou-se com uma velha bem velha, vestida toda de preto, de botinas e com um xale jogado nas costas.
__ Olá meus garotos, querem ficar ricos?
__ Ricos? __ disse Pedro __ É claro que queremos, o que precisamos fazer?
__ Nada demais, basta subir na árvore e arrancar a folha mais alta que você vir, mas precisa ser uma folha verde e brilhante.
__ Só isso? Farei agora, João, me ajude a subir!
Os dois garotos correram a arranjar pedras grandes para subirem mais alto, escorregavam, caiam, voltavam para o pé da árvore, mas não desistiram de jeito nenhum, em dado momento, Pedro esticou seu braço o máximo que pode e tirou de um galho fraquinho a única folha verde e brilhante, desceu todo empolgado e entregou-a a senhora como se fosse um troféu.
__ Muito bem meu rapaz! Agora, quando chegar em casa, irá correndo para o celeiro e no último cocho colocará esta folha na boca do cavalo que lá se encontra, tapará os olhos do animal, sairá e não olhará para trás, na manhã seguinte, antes que todos se levantem irá sozinho até a beira do riacho e jogará um cacho de seu cabelo na água corrente.
__ E quando ficarei rico?
__ Logo! Mas faça exatamente da forma que te falei.
A velha, dando um suspiro alto, cuspiu na cabeça das duas crianças e foi embora cantando uma velha cantiga de ninar.
As crianças, assustadas, voltaram para casa correndo, mas qual não foi sua surpresa quando viram sua mãe os esperando no portão. Ela estava tão zangada pela demora deles que os arrastou para dentro da pequena casa pelos cabelos. Bateu tanto, mas tanto que o pobre João acabou perdendo a folhinha... Puxa vida, e agora? O que fazer? Não teve outro jeito, limparam toda a casa e como castigo foram dormir com a barriga vazia.
__ Pedro, estou com fome!
__ Tome água João, que passa!
__ Pedro, eu estou com fome!
__ Não posso fazer nada, eu também estou com fome, vire para o outro lado, feche os olhos e durma.
Já era bem tarde, quando as crianças escutaram uma movimentação do lado de fora da casa.
__ O que será isso Pedro?
__ Não sei, vamos esperar para ver o que acontece!
Saíram de fininho e viram amarrado na argola da janela uma pequenina fita vermelha e na ponta desta a folha verde da árvore.
__ Nossa folhinha! __ disseram as crianças animadas, mais que depressa correram a fazer tudo o que a velha havia dito.
Na manhã seguinte, depois que Pedro voltara do riacho e já estava limpando a lareira, sua mãe o olhou e soltando um grito horrendo explodiu em milhões de pedaços.
As crianças choravam muito quando de repente pela porta entrou a velha segurando uma linda mulher pela mão, com um sorriso amável e bondoso. Foi Pedro quem gritou primeiro:
__ Mamãe?
__ Isso mesmo meu filho, você conseguiu quebrar o feitiço que estava em mim há tantos anos. Quando o pai de vocês morreu, o rei e deixou toda a fortuna de herança para nós e não para a madrasta dele, ela se zangou e me transformou em égua, ocupando assim meu lugar na casa, fazendo que vocês trabalharem como escravos. Ainda bem que vocês encontraram esta boa e velha bruxa que pode desta forma retirar o encantamento. Estou orgulhosa de vocês.
A velha bruxa tomou de seu bolso a folha verde da árvore e picando-a em mil pedaços espalhou-os pela casa inteira. No mesmo instante houve um grande tremor de terra e das profundezas nasceu um lindo e claro castelo.
__ Vejam meus filhos, voltamos a morar em nosso castelo, lá está meu trono e ali um rio inteiro de suco de groselha, podem ir se lambuzar!
E foi assim que tudo voltou ao normal na casa de Pedro e João, eles tiveram momentos maravilhosos ao lado da mãe e da boa bruxa de xale preto e botinas, e viveram felizes para todo o sempre...

Lançamento de Minha Amada Mona Lisa

Este é o vídeo das fotos da Bienal...


Bem, esta foi uma crítica que saiu sobre meu livro em janeiro de 2009... Não é bárbaro?


Assim dá para visualizar melhor!

A Importância Dos Contos De Fadas Na Personalidade Infantil

A IMPORTÂNCIA DOS CONTOS DE FADAS NA PERSONALIDADE INFANTIL







Este artigo foi feito por mim como conclusão de curso na universidade, adoro os contos de fadas e sabendo da importância resolvi dividí-la com todos vocês, pessoas que assim como eu se interessam pelo assunto!
Este é meu primeiro livro, lançado na 20 Bienal do Livro em 2008... Leiam e façam comentários...




Onde encontrá-lo...

Livraria Nobel