segunda-feira, 27 de julho de 2015

Não Olhe! - Fml Pepper

Uau!!! Assim como Nina correu o livro todo de um lado para o outro, eu também corri e digo mais: fiquei cansada... Mulher, porque faz isso com a gente????

Mais uma vez, Pepper nos brinda com mais aventuras, estes zirquinianos são traiçoeiros demais... Fico me perguntando se desde o início tudo isso não é um plano para Nina finalmente ter sua vida restaurada, depois de viver tantos anos fugindo e se escondendo.

O ápice foi na última página, não posso dizer com todas as palavras para não estragar a leitura de vocês, mas confesso que AMEI e se fosse comigo não culparia o Richard de maneira alguma, tudo o que ele fez até agora foi para o bem dela, afinal de contas, como ficar com raiva de um homem alto, musculoso, de cabelos negros e olhos turquesa? Impossível!

Saber que Nina tem avô vivo e que este a “ama” é bom demais para ser verdade rs... A impressão que tenho é de falta de ar rs... Sabe a correria constante na trama matem um ritmo intenso, nunca sabemos ao certo o que irá acontecer em seguida, fico com o coração partido por conta de John, ele parece ser tão fofo e prestativo, e demonstra realmente sentir algo por Nina, mas como no amor não dá para interferir e dizer para o coração “olha companheiro, comece a amar fulano porque sicrano é muito complicado” alguém sempre acabará magoado, sinto muito que seja John, mas trocar Rick também seria uma maluquice... Ou não? Quem sabe...

Terminei o livro com a respiração paralisada, tensa e sinceramente cansada, verdade, corri tanto com a Nina para atravessar a Floresta Fria e chegar ao portal que assim que li FIM precisei de alguns minutos antes de começar a resenha.

Já estou sentindo o vazio característico quando termino um livro, trilogia, duologia, saga e etc... Tenho o que chamamos de ressaca literária kkkk dá uma tristeza enorme ter que me despedir das personagens, elas caminham conosco durante a leitura, imaginamos os seus rostos, descobrimos seus gostos e costumes, nos alegramos e nos entristecemos com suas conquistas e derrotas e depois nos despedimos... Triste demais :(

Enfim, só espero que Pepper esteja já com o próximo livro a caminho porque assim que eu terminar o terceiro irei sentir muita falta da companhia dela.

E como não podia deixar de ser estou começando agora a parte final “Não Fuja”, doida para saber o desfecho deste confronto entre o bem e o mal e tenho meus palpites em relação a algumas coisas, mas só contarei quando terminar, porém deixo uma perguntinha no ar... Quem ficará com a híbrida? Eu acho que sei rs...




           

Eu e minha boca grande - Joyce Meyer

            “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” Colossenses 4:6
 
            O que você entende pelo título deste livro? É chamativo? Faz querer ler imediatamente para descobrir o real significado de uma expressão tão presente em nosso dia-a-dia? Pois é, nossa boca pode proferir tanto benção quanto maldição. Será que pode de um só lugar sair água doce e água amarga? (Tiago 3: 10-11) Praticamente o carro chefe deste livro são estes dois versículos, para mim.
 
            Joyce Meyer explica em detalhes o que devemos, ou não, fazer. São exemplos bobos, coisas do dia-a-dia que não percebemos, mas que fazem toda a diferença. Reclamar, lamentar e praguejar são coisas que nem deviam ser feitas de tão óbvias, mas é exatamente por elas que tudo começa...
 
Eu tenho o hábito de ao me levantar agradecer a Deus pelo sono, por estar viva, por meus amigos, familiares e agradeço até a água quente que sai do chuveiro (em época de crise, já viu). Agradeço por ter um trabalho que gosto muito, com amigos de trabalho que tenho bom convívio e por estar saudável, daí lembrei que uma pessoa minha conhecida reclamava do seu trabalho. Eu explicava que devia agradecer, pois muitas pessoas queriam um emprego e esta pessoa tinha muito mais, tinha estabilidade, mas não adiantava nada dizer isso, aí um dia ele(a) viu no jornal uma moça que dizia exatamente isto que queria passar em um concurso público para ter estabilidade, de repente a ficha desta pessoa caiu e eu me perguntei quando ela(e) veio me contar “falei mil vezes isto, porque nunca me escutou”? Esta mesma pessoa vivia e vive reclamando do País, quer ir embora, reclama dos governantes, mas aí eu disse “Você tem orado por eles”? Mesmo que estejam fazendo um péssimo trabalho é nosso dever pedir a Deus que dê orientação “Quando os honestos governam, o povo se alegra; mas quando os maus dominam, o povo reclama.” “Quando o governo é justo, o País tem segurança; mas, quando o governo cobra impostos demais, a nação acaba na desgraça”. (Provérbios 29:2 e 4).
 
Este foi apenas alguns exemplos dos milhares que a Joyce distribui neste livro. O que quero deixar claro é que por mais pessimistas que estejamos só estaremos atrasando nossas vidas. Reclamar é o mesmo que lamentar e lamentar é o prato principal de Leviatã, onde ele deita e rola.
 
Dizer “pensamento positivo” também vale porque se você não lamenta o que tem e sim agradece, você se sente bem, vê o lado bom das coisas, estará “pensando positivo”, estará refreando sua língua que tanto mal pode causar, logo estará caminhando para que sua vida tome um rumo mais positivo. Conhece aquele provérbio chinês que diz “Há três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida”? Com base no livro da Joyce podemos interpretar da seguinte forma, falar demais o que não deve sem pensar fere os outros e se falamos demais perdemos a oportunidade de nos calarmos e não machucarmos ninguém... Simples não?
 
Reclamar é da natureza humana, mas se pararmos para pensar que estamos impedindo bênçãos de chegarem até nós só pelo fato de reclamar sem nunca agradecer veremos que o erro é somente nosso. Então, da próxima vez que for abrir a boca para dizer algo pense duas vezes antes de continuar ok?
 
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem”. Efésios 4:29
 

 

 

 

 

 

Em seus passos o que faria Jesus? - Charles M. Sheldon

            O que aconteceria se os cristãos de uma igreja em certa cidade se comprometessem durante um ano inteiro a não fazer nada sem antes se perguntar: que faria Jesus em meu lugar?
 
            Este livro é diferente, é uma história interessante que conta o que o reverendo Henry Maxwell fez para mudar a vida de uma comunidade e de sua igreja. Tudo começa quando um homem aparentemente jovem surge na porta de sua casa a procura de emprego, no domingo ele aparece no culto e no final faz uma pergunta que muda a vida deste pastor “O que significa seguir a Jesus? O que Jesus faria no seu lugar?”
 
            Infelizmente este moço morre e aí começa o empenho deste reverendo. Publicado pela primeira vez em 1896 tornou-se rapidamente um Best-seller mundial, ganhando até versão cinematográfica.
 
            O que estamos fazendo? Será que estamos vivendo como Jesus? Será que em nosso lugar Jesus faria o que estamos fazendo no momento? Com certeza Ele não faria uma porção de coisas que fazemos, precisamos mudar nossa conduta, nosso modo de lidar com as pessoas, como respondemos, o que não fazemos e como nos comportamos.
 
            Este livro abre nossa mente e nos faz pensar melhor e querer ser melhor. Melhor filho, melhor amigo, melhor seguidor de Cristo. Mesmo sendo antigo o texto é totalmente atual, nos faz refletir, espero que leiam, reflitam, façam a diferença e tirem suas próprias conclusões.