quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Vamos falar sobre eleição, ou, não?

Ok, não é um assunto que eu queira de fato discutir, nem chegarei perto disto, o que quero apenas é fazer um lembrete.

Como sabem, me mudei em junho dia 17 para ser mais exata e minha casa ainda não está 100%. Não que eu seja desleixada, ou, preguiçosa, o fato é que preciso comprar alguns móveis para acabar com a bagunça.

Então, lembrando que a eleição será domingo agora dia 02 de outubro, resolvi olhar se meu título de eleitor estava no mesmo lugar de sempre e... Não estava. Com a mudança algumas coisas sempre cismam em se esconder e se recusam a aparecer por mais que as procuremos, por sorte, o encontrei "no mesmo lugar" junto com a carteira de trabalho, mas em uma caixa por aí...

Meu lembrete é: encontraram o título de eleitor? Identidade? Fizeram a colinha com os números dos candidatos? SE não fizeram, façam!

Um adendo, tenho uma camiseta da Cavalera quem tem o Bozo, alguém conhece? Então... Eu a estava usando certo dia e postei uma foto inocente, imediatamente disseram coisas feias no meu perfil do facebook e eu deletei os comentários, isso foi na eleição passada, ok? O que quero dizer é que eu não sabia que chamavam assim, no sentido pejorativo um determinado candidato...

Entendam de uma vez por todas! O Bozo fez parte da minha infância e creio que da infância de milhares de pessoas, inclusive de você que está lendo (talvez). Usar a camiseta não significa absolutamente nada, ok? Não estou insinuando nada, apenas estava com ela em um momento que as pessoas resolveram usar o coitado do Bozo para criar picuinha.

Não discuto política, a única coisa que quero: bons governantes para o nosso País e que domingo possamos exercer o nosso direito com a consciência tranquila de que escolhemos os candidatos mais competentes para os cargos.

Ótima eleição para todos nós!




quarta-feira, 28 de setembro de 2022

O seu ano está sendo como o programado?

 É, meu ano começou péssimo. Depois de dois anos de pandemia sem poder ver os amigos do Rio, finalmente conseguimos passar a virada juntos, mas bem no dia 31 de dezembro de 2021 a vó de uma miga onde passaríamos a virada faleceu. Com certeza nossa confraternização não aconteceu e aí eu fui para casa no dia 01 de janeiro de 2022 e a minha mãe faleceu. Ela tinha Alzheimer.

O pior de tudo foi que a encontrei morta, deitadinha na cama do jeito que a deixei quando fui para a casa dos meus amigos, estava com a calça do pijama azul marinho de bolinhas brancas e uma blusa de lã vermelha com um Mickey na frente.

E este foi o início do meu ano. A lista de livros que li, não foi publicada, nem o resumo dos livros. O livro que eu havia voltado a escrever também voltou a ficar estagnado, direto para a gaveta. O cachorro ficou amuadinho, triste, deitava embaixo da cadeira onde costumava dormir enquanto ela estrava sentada. As fraldas permaneceram sobre o balcão por meses, dois pacotes novos, com os lenços umedecidos, e as caixas do remédio da pressão e o calmante para dormir também.

Por um bom tempo ainda encontrei fios de cabelos branquinhos pela casa quando estava limpando. Separei sozinha todas as coisinhas dela e as doei juntamente com algumas roupas minhas, guardei somente em uma gaveta algumas coisas para olhar depois, mas confesso que ainda não o fiz.

A casa ficou mais vazia e sem vida. Precisei mudar.

Três meses já na casa nova, aos finais de semana o vazio sufoca, é quando estou em casa "descansando" da semana de trabalho.

Sozinha, escutando o tic tac do relógio e o barulho da chuva como agora.

Cheguei a conclusão de que agora sou órfã, como isso aconteceu tão rápido? Em 2018 meu pai descansou e agora em 2022 minha mãe. Qual será o próximo? Éramos em seis...

De uma coisa posso me orgulhar, que de todos os filhos, fui a única que manteve a casa em ordem desde sempre, com as contas em dia, dei banho, comprei o que ela precisava como roupas, remédios e fraldas, levantava de 4 a 6 vezes por noite para levá-la ao banheiro, ela usava fralda, mas eu fazia isso para que ela pudesse se locomover um pouco pela casa e não atrofiar de vez. Agradeço a Deus por ter cuidado da melhor forma que eu pude, com as limitações que enfrentei, de 4 filhos, só um, no caso eu carregou a casa nas costas...