quinta-feira, 6 de março de 2014

É estranho o quanto você pode saber sobre uma pessoa sem saber nada” – Lauren Oliver

Ok... Parece estranho, mas não é... Sei que faz um certo tempo que não apareço por aqui com tanta frequencia como eu gostaria. Sei também que meu tempo anda muito escasso e por esta e outras razões minhas escritas ficaram para terceiros, quartos e quintos planos... E meus livros???? Mais de 10 lacrados esperando uma oportunidade para estarem entre minhas mãozinhas rs...
O hilário é que a inscrição acima, mais propriamente o título está me deixando um tanto quanto abismada... Será que esta é a palavra correta para tal comoção moral?

Em tempo de era digital, whatsapp, facebook, ficamos meio que perdidos com a tamanha facilidade de interagir com as pessoas. Sim, nos idos de 1960, 1980 o excitante era escrever uma carta, havia para isso uma série de apetrechos para se escrever uma... Não era simplesmente uma carta, era o preparo, desde o papel em bloco comprado no armarinho, depois o envelope, a forma correta de se iniciar e terminar o assunto, o selo, o peso, o carimbo, a ida aos Correios... Era tudo tão gostoso e ao mesmo tempo angustiante rs... Você escrevia sua carta, encaminhava aos correios e aguardava em torno de dois a três dia para que o destinatário a recebesse, sem contar que ainda por cima a resposta podia demorar mais de uma semana para vir... Era mágico ouvir a voz do carteiro anunciando que sua tão esperada resposta havia finalmente chegado... E hoje?
 
Qual a graça de receber um whatsapp, uma mensagem ou uma cutucada no facebook? Entendo que é legal sim, interessante e que ficamos empolgados esperando o tal barulhinho característico  para corrermos e olharmos o que estamos recebendo, mas... O mundo virtual não é tão bom assim...
Claro que temos muitas vantagens, como a de escrever algo agora para um amigo e recber praticamente que em tempo real... Instantaneamente!!! Mas, e quando o contato vira estritamente virtual?
 
Sabe, quando você conversa com alguém por muito tempo, dias e meses e parece que a amizade é perfeita? E que você não vê a hora de encontrar a pessoa, dar um abraço e conversar de pertinho olhando nos olhos, vendo as expressões faciais, sentindo o perfume e ouvindo o tom da voz??? E quando de repente, esta pessoa não vem até você e você se entristece e quando chega em casa recebe mensagens como se nada tivesse acontecido? As vezes uma bronca por não ter ido, mas de qualquer forma de que adianta? O contato não seria apenas virtual?
 
É isso que o mundo virtual faz... O problema de tanta comodidade é que as pessoas perderam o real significado de conversar... Jogar papo fora, perder alguns minutos em uma boa prosa, de tomar um suco juntos e sair correndo depois por ter se esquecido da hora por conta de uma boa meia hora de risadas e caretas...
 
Você pensa que conhece a pessoa, mas na verdade conhece apenas o que ela digitou, alguns kkks no final da frase para dar a impressão de uma gargalhada quando na verdade ela não está nenhum pouco interessada na sua conversa, pior ainda, está conversando com meio mundo pois você vê quando ela visualizou a sua mensagem ou quando esteve online durante tantos minutos e nem sequer se deu ao trabalho de responder a sua pergunta... O mundo virtual é mesmo cruel!
 
Sei lá, talvez eu possa estar sendo meio antiquada relembrando cartas e correios e papéis timbrados, mas o fato, o fato é que de vez em quando precisamos ser mais saudosistas e colocar os pés no chão e deixar um pouco a utopia do mundo virtual de lado...
 
Eu pelo menos penso desta forma e você?
 
 

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O que eu vi da vida...

O que eu vi da vida?
 
Sou relativamente nova para responder este tipo de pergunta... Desafiaram-me a escrever algumas poucas linhas sobre o que eu vi da vida e de repente me deparei com uma coisa nova para mim: o que eu vi da vida???
 
Dependendo da história de cada pessoa, esta pergunta ganha uma conotação diferente. É muito subjetivo.
 
Eu vi um lado triste, sombrio, saudoso. Senti a dor da perda, a falta de interesse nos amigos, nos livros, nas músicas. Senti na pele os maus tratos de pessoas sem um mínimo de amor ao próximo, compaixão e respeito. Passei por falsa, mentirosa, arrogante, chata e outros derivados que não merecem ser mencionados.
 
Pastei durante meses, dia após dia sendo pisada por pessoas que eu achava, fossem meus amigos, mas nem sempre vi a vida assim...
 
Um dia a primavera voltou a florescer. Os ramos de amizades sinceras ficaram carregados de novas histórias, novas oportunidades. O vento deixou de bater gelado para soprar suave e doce. A melodia da vida voltou a reinar no mesmo coração que outrora estava enrijecido. O luar voltou a ser mágico e fascinante.
 
O que será que aconteceu?

Apenas uma coisa muito simples: voltei a viver.
 
Aonde eu via apenas dor e sofrimento, hoje vejo e vivo amor e calor humano.
Muitas são as dores pelas quais passamos, porém a mais crucial de todas é o luto. Todos precisam viver o seu luto, o seu tempo para florescer novamente. Precisam brotar para voltar a alegrar o seu caminho.
 
O que eu vi da vida?
 
Não muita coisa, mas o suficiente para entender que ela é um eterno ciclo que gira de igual para igual independente da posição em que se encontra. Que nossos caminhos podem entortar, mas sempre ali na frente voltará a trilhar lado a lado.
 
Não depende do que vimos da vida até agora e sim o que faremos daqui para frente, ser infeliz ou feliz é uma opção, cabe a você decidir o que mais te apetece!
 
E você? O que viu da vida?
 

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Show do Bruce Springsteen em Sampa, eu fui \o/


Durante as 3 horas e 16 minutos de duração de seu show em São Paulo na noite desta quarta-feira (18), Bruce Springsteen tocou Raul Seixas, “surfou” sobre o público (e neste momento ele tinha uma marca de batom na bochecha direita), chamou um jovem casal ao palco para que o rapaz pudesse pedir a namorada em casamento (ela respondeu “sim”), tomou um copo de cerveja durante um de seus passeios pela plateia (bebeu tudo de um único gole), acariciou a barriga de uma fã grávida e brincou que queria namorar uma senhora à frente do palco.
 
São passagens suficientemente inusitadas para tornar histórica a apresentação no Espaço das Américas, a primeira no país desde 1988. Mas houve tempo para que ele mostrasse, em 29 canções, por que sua turnê com a E Street Band foi recentemente apontada como a melhor da atualidade pela edição americana da revista "Rolling Stone". E, sobretudo, por que sua reputação sobrevive a despeito dos eventuais clichês que oferece – ainda que tudo pareça espontâneo. Neste sábado (21), Bruce Springsteen é a atração principal do Palco Mundo, no Rock Rio.
 
Em São Paulo, ele entra no palco às 21h14 – está rodeado por outros 17 músicos. A casa, visivelmente, não está com sua capacidade de 8 mil pagantes esgotada, é fácil circular pelo setor próximo ao palco. Bruce diz "Hello, São Paulo" e, em português, "estou muito feliz por estar aqui". Os acordes iniciais provocam estranheza, dado que não se assemelham a nada que esteja no repertório habitual do astro. O número de abertura é um cover: "Sociedade alternativa", de Raul Seixas, cantada no idioma nativo e em versão pesada, com metais em destaque. O público corresponde, acompanha com empenho. A disposição se mantém na próxima, um hit relativo, “We take care of our own”. Em “Badlands”, ela beija uma idosa da primeira fila. Em “Death to my hometown”, mostra que sua voz, ao vivo, é mesmo daquele jeito. Quanto termina esta, a 4ª da noite, ele acha certo arremessar a guitarra em direção ao fundo do palco – aparentemente, alguém conseguiu pegar o instrumento no ar.
 
Na sequência, breve discurso: “Viajei milhares de quilômetros para estar aqui hoje. Vocês estão sentindo o astral?”. E, aí, ele começa a gritar, em variados graus de intensidade, fazendo lembrar inclusive Brian Johnson, do AC/DC : “Can you feel the spirit?!”. É aqui que vem a primeira manifestação de coragem – ou descontrole: Bruce interage com a gestante, desce do palco, caminha pela lateral da casa e, correndo, chega ao “corredor” que secciona em dois o Espaço das Américas: área VIP e área comum. Fica ali um instante, canta, se deixa abraçar (os mais ousados se atrevem em apalpadas) e, em dado momento, olha para o palco e indica que quer voltar para lá. Não pelo caminho que tinha usado, mas, sim, pelo meio da plateia, “surfando”. O desejo é atendido, e lá vai ele, com o rosto marcado por um beijo.
 
Neste momento, Bruce está bastante suado. De tempos em tempos, encharca uma esponja posicionada ao lado da bateria e a espreme na nuca ou sobre a cabeça. Também bebe alguma coisa não identificável. Na segunda “visita” aos fãs, sobe no balcão do bar e ganha um copo de cerveja de alguém. Toma cerca de dois terços do conteúdo de uma vez e só lança o plástico para o alto. Quem está perto vibra. Mesmo porque a música que ele estava cantando àquela altura era o hit “Hungry heart”. Tinha sido um pedido do público, procedimento habitual durante shows de Bruce e repetido aqui. A empolgação é tanta, que o povo aplaude até o solo de gaita em “Darkness on the edge of town”. “No surrender” e “Bobby Jean” são outras que ele pinça de cartazes erguidos por admiradores.
 
A passagem mais incomum vem na 14ª da noite: “She’s the one”. Um jovem mostra um aviso, onde se lê, em inglês: “Deixe-me pedi-la em casamento”. Bruce deixa, e parece realmente impressionado ao notar a resposta afirmativa da moça. Outros convidados virão: uma criança que, tímida, canta o refrão final de “Waiting on a sunny day” – no final da participação, Bruce, com um braço só, ergue-a nos ombros –; e um grupo de seis garotas e um garoto em “Dancing in the dark”, a 25ª. São instantes de dispersão que pouco contribuem, mas os fãs adoram. Ninguém questiona ou acha ruim, nem as exageradas intervenções do empenhado saxofonista, que se contribui para algo, é para lançar o repertório em algum ponto questionável dos anos 1980. Nada que comprometa, e Bruce aprova a "contribuição". Trata-se de um desconforto mínimo e tolerável – a exemplo do cover de "Because the night", de Patti Smith –, se levado em consideração o conjunto da obra. Um nada se comparado à sequência “Born in the USA” e “Born to run”.
 
A quarta-feira acaba de virar quinta quando Bruce, efetivamente molhado, tira a camisa e fica apenas com a camiseta que vestia por baixo. Está em forma, mas aparenta cansaço. Mesmo assim, dá um jeito de subir no piano. Tudo parece que vai acabar, mas não. Prestes a completar 64 anos – o aniversário é em 23 de setembro –, ele pega a guitarra de novo e regressa com a dançante “Shout”. Na área VIP, forma-se uma roda, com um cadeirante ao centro se movimentando de olhos fechados. No meio da execução, Bruce se ajoelha no palco, brinca com o próprio esgotamento. E volta à carga para as derradeiras.
 
O show termina à meia-noite e meia. Antes da última, o solo acústico “This hard land”, Bruce ouve coros de "Olê, olê, olê... Bruce, Bruce!" (a pronúncia é algo como "Brucê, Brucê"). Gasta, então, 4 minutos para se desculpar pela ausência de 25 anos, agradecer pela recepção positiva, prometer que regressará em breve e assumir o lugar-comum: “Vocês são o melhor público do mundo”. Podia ser um exagero, mas não estaria mal se qualquer pessoa da audiência devolvesse o elogio.



 
 
 

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Deus, obrigada pelo livramento...

Somos muito frágeis, é até engraçado como as coisas acontecem em questão de segundos, você pode acordar como de costume, se arrumar e ir trabalhar e talvez não chegue a seu destino...

Esta manhã foi uma manhã como outra qualquer, me arrumei como sempre e sai de casa um pouco mais tarde que o habitual. Infelizmente peguei o ônibus com um motorista que não gosto, ele corre demais, freia em cima, vira nas curvas muito rápido e as pessoas que estão em pé por vezes não conseguem segurar-se muito bem.

Eu estava sentada como de costume lendo meu livro, fico bem atenta a todos os movimentos mais abruptos do ônibus e quando ele tentou frear não conseguiu, foi uma pancada enorme, a porta do carro entrou quase toda para dentro do lado do passageiro e foi bem do lado que eu estava, vi o estado do carro. A moça que estava ao meu lado com o impacto foi para frente e bateu a cabeça no vidro, muitas pessoas escorregaram, derrubaram coisas, se espremeram nos ferros já que o ônibus estava meio cheio ainda. Foi uma sensação muito ruim...

Agradeço a Deus pelo livramento, todos desceram tranquilos, conversando e não vi ninguém machucado, desta vez foi mais o susto e se não houvesse uma segunda vez? E se a pancada tivesse sido mais forte e nesta hora eu não estivesse mais viva? Às vezes as coisas acontecem para pararmos e refletirmos mais nas coisas que andamos fazendo...

“Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco”. 1 Tessalonicenses 5:18

 
 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Fotografias Post Mortem, prática comum na Era Vitoriana

[ATENÇÃO] Esse álbum não é aconselhável para aqueles que são sensíveis a tal assunto. Na dúvida, leia o texto abaixo e julgue se está apto a visualizar o álbum.

Quando pensamos nas fotografias conhecidas como "Post Mortem" não devemos ser assolados por um sentimento de assombramento ou desconforto. Tais sentimentos, todavia, podem ser naturais, uma vez que a prática de se registrar um ente querido após a sua morte não seja mais utilizada na sociedade atual.

Porém, houve um tempo em que a prática era comum. Na Era Vitoriana¹, as fotografias post mortem ficaram muito famosas após a própria realeza inglesa se utilizar dela para o registro de entes queridos que haviam morrido.

Vale lembrar que o registro fotográfico data da primeira metade do século XIX, em 1826, quando foi tirada a primeira fotografia. Ao longo dos anos de 1800, esse serviço foi muito caro e, portanto, considerado luxo. Contudo, em 1839 surgiu uma técnica fotográfica conhecida como daguerreotipo².

Numa época em que os trabalhos de um estúdio fotográfico eram caros e o processo de fotografar era lento, já que as câmeras demoravam muito tempo para capturar a imagem, o daguerreotipo socializou em partes a produção de registros fotográficos, uma vez que era uma técnica mais barata e mais rápida.

Entretanto, ainda sim era cara o suficiente para impedir que as pessoas pudessem tirar várias fotografias de si e da família ao longo dos anos, restando apenas a estratégia de guardar dinheiro para que, pelo menos, fosse possível pagar por uma foto de seu ente querido após a morte.

Apesar de tudo isso, as fotografias post mortem surgiram, primeiramente, para que os pais pudessem guardar imagens de seus filhos, quando estes morriam. Exatamente como fora dito anteriormente, o processo de captura da imagem era por deveras lento e fotografar uma criança, que muitas vezes ficava impaciente, era um trabalho em dobro; juntando-se a isso tinha a questão do preço do serviço prestado pelo estúdio fotográfico.

Tudo isso fez com que as fotos tiradas em vida das crianças da família fossem um serviço de luxo apenas ao alcance dos mais afortunados. A solução para o problema, juntamente com o fato de na época a mortalidade infantil ser alta, foi fotografar as crianças que haviam morrido, surgindo as post mortem. Dessa forma, os familiares ainda poderiam ter o registro da criança.

Exatamente pelos motivos apresentados para a prática que as fotografias post mortem não devem ser vistas com assombramento ou espanto, pois elas, além de serem arte, eram, talvez, o único registro de um ente querido. Elas carregam, portanto, mais do que arte, mas sentimentos. O serviço para se registrar uma post mortem variava. Para que se assemelhassem às fotos que eram tiradas quando as pessoas ainda estavam vivas, por exemplo, o fotógrafo realizava um verdadeiro trabalho de arte. Havia toda uma produção para que a pessoa que se queria registrar saísse o mais natural e semelhante em vida possível.

Assim, recursos de iluminação, maquiagens (pintura dos olhos), produção de cenário e vestimentas eram pensados e planejados de forma profissional e com exímio nos mínimos detalhes, de forma a garantir um cenário natural. Algumas vezes eram necessários recursos extras de produção, como estruturas em madeiras ou ferro para sustentarem os corpos das pessoas mortas, dando-lhes a naturalidade que possuíam em vida. Por outro lado, existiam aqueles que não se importavam que seus parentes mortos fossem fotografados dentro de caixões, sem grandes produções artísticas, ainda que houvesse a preocupação em se produzir um cenário para a foto.

Por todos esses fatores, as fotografias post mortem podem ser consideradas registros de arte e uma homenagem àqueles que se foram. Com o tempo, as fotos começaram a ficar mais acessíveis às pessoas com a evolução das técnicas fotográficas e as post mortem foram abandonadas aos poucos, restando apenas aquelas tiradas de crianças muito pequenas para a lembrança da família.

Por fim, esse tipo de fotografia ficou marcado como uma das características e curiosidades da Era Vitoriana. Entretanto, as post mortem ganharam popularidade apenas após sua menção na cultura popular atual, por exemplo no filme norte-americano “Os Outros”. A partir daí, passaram a ser conhecidas pelo grande público, todavia muita gente ainda encará-las como imagens sinistras, de mau gosto e como um tabu na sociedade atual. Ainda assim, muitos fotógrafos contemporâneos fazem desse tipo de fotografia como arte. Alguns exemplos que podem ser citados são Andres Serranos e Joel-Peter Witkin. O primeiro registra corpos de pessoas que faleceram de forma violenta, já o segundo mutila corpos de indigentes e os coloca nas posições desejadas para a produção de uma fotografia artística.

Tabu ou não, o fato é que as fotografias post mortem eram vista com naturalidade no século XIX e eram um pedaço e a representação da cultura e organização social da época.

¹ A Era Vitoriana compreendeu o reinado da Rainha Vitória, que vai de 20 de junho de 1837 e finda em 22 de janeiro de 1901 com a morte da rainha Vitória.

² A técnica daguerreotipo foi o primeiro processo fotográfico de sucesso em sentido comercial. Foi inventado por Louis-Jacques-Mandé Daguerre e condiz com um processo fotográfico sem a produção de uma imagem negativa, mas apenas um positivo em baixo relevo em tons de cinza.

Texto de Talita Lopes Cavalcante
Administração Imagens Históricas













 

quinta-feira, 28 de março de 2013

Agatha Christie

Sou fã dos livros da Agatha Christie, e encontrei essa lista com "Os 10 maiores mistérios de Agatha Christie".
Sempre adorei todos seus livros, mas o meu preferido é "Noite das Bruxas" não por ser o melhor (acho todos excelentes), mas por ter sido o primeiro dela que eu li e que me fez ler todos os outros.

... E vocês , concordam com essa lista, ou acham que faltou algum livro?? E qual o seu livro preferido da Agatha Christie??

Segue a lista dos 10 maiores mistérios escritos por Agatha Christie:

1 - O assassinato de Roger Ackroyd:
Hercule Poirot retirou-se para a aldeia de King's Abbot para cultivar abóboras. Mas quando rico Roger Ackroyd é encontrado esfaqueado, ele concorda em investigar. Um misterioso assassinato em uma típica aldeia, ou assim parece até que o último capítulo com a sua revelação impressionante. Um marco imperdível, e ainda controverso, da ficção policial;

2 - A casa do penhasco:
O proprietário empobrecido de End House organiza uma festa em que fogos de artifício camuflam o tiro que mata seu primo. Qual dos outros convidados é um assassino? Perfeitamente veloz, e engenhoso, com uma solução totalmente inesperada, mas lógica. É como uma história de detetive clássica deve ser escrita.

3 - Assassinato no Expresso Oriente:
O Expresso Oriente pára durante a noite, bloqueado por montes de neve. Na manhã seguinte, o misterioso Mr. Ratchett é encontrado esfaqueado em seu compartimento e mostra a neve não pisada que o assassino ainda está a bordo. Esta época glamourosa de viagens de trem proporciona Poirot com um elenco internacional de suspeitos e um dos seus maiores desafios. Predicado em um chamariz inspirado, essa é uma das terminações grande surpresa no gênero;

4 - Os crimes ABC:
Apesar de avisos antecipados, Poirot é incapaz de evitar o assassinato de Alice Ascher, Barnard Betty e Clarke Carmichael. Ele pode parar o assassino antes que ele chegue ABC D? Um dos primeiros exemplos de "serial killer" esta novela de Christie é um clássico é baseado em uma premissa maravilhosamente simples. Mas os leitores quantos são tão inteligentes quanto Poirot?


5 - O caso dos dez negrinhos:
Dez pessoas são convidadas para uma ilha no fim de semana. Embora todos eles abriguem um segredo, eles permanecem desavisados até que começam a morrer, um por um, até que ... não há nenhum. Pânico é quando o grupo percebe que uma diminuição do seu número próprio é o assassino. Uma combinação perfeita de suspense e romance policial, este enredo muito copiado é a maior conquista técnica de Christie;

6 - Os cinco porquinhos: Dezesseis anos atrás, Caroline Crale morreu na prisão enquanto cumpria uma sentença de prisão perpétua. A filha pede Poirot para investigar um possível erro da justiça e se aproxima dos outros cinco suspeitos. Este romance sublime é uma história de detetive sutil e engenhoso, uma história de amor elegíaco e um exemplo de mestre de técnica narrativa, com cinco contas separadas de um acontecimento devastador;

7 - A casa torta:
A família Leonides vive junta em uma casa nem tão pouco torta. Mas qual deles teria envenenado o patriarca, Aristides? Assassinato em família sempre foi um terreno fértil para a Christie, e este era um de seus favoritos;

8 - Convite para um homicídio: No vilarejo de Chipping Cleghorn, um assassinato é anunciado em pequenos anúncios de jornal local. Este era o título 50 da Christie e continua a ser o melhor momento de Miss Marple. Notável também para a sua localização no pós-guerra, a Grã-Bretanha (um fator vital para a trama), este é sem dúvida a última das engenhosas e perfeitamente compassada trama;

9 - Noite sem fim:
Michael Rogers conta a história de seu encontro e casamento com Ellie, uma herdeira fantasticamente rica. Como se instalam em sua casa de sonho no país, torna-se claro que nem todo mundo é feliz para eles. Um caso muito atípico de Christie, este conto de suspense ameaçador em um clímax horrível e mostra que mesmo após 45 anos ela não havia perdido o poder de confundir seus leitores;

10 - Cai o pano:
Um velho e frágil Poirot retorna à cena de seu primeiro caso, os estilos de casa de campo, uma casa de hóspedes agora. Ele convoca seu amigo Hastings para ajudar a identificar o assassino ele acredita que seja um hóspede. Este romance foi escrito e armazenado em um cofre a ser publicado após a morte da própria Christie. Na verdade, foi publicado em Outubro de 1975 (Christie morreu em janeiro de 1976) e Poirot recebeu um obituário de primeira página no New York Times.
 
Fonte: John Curran/Guardian