quinta-feira, 21 de março de 2013

Joseph Merrick, o Homem-Elefante

Em 1862 nasceu na Inglaterra, o garoto que, mais tarde, seria chamado de Homem Elefante. Joseph Merrick - apesar da lenda que sua mãe foi pisoteada por um elefante enquanto o carregava em seu ventre - nasceu sem nenhuma anormalidade aparente.

Seu corpo começou a se transformar quando ele tinh...a por volta de 5 anos de idade, mas as mudanças eram sutis e ele vivia uma vida normal. Foi por volta dos 12 anos que a tragédia aconteceu: sua mãe faleceu.

Não se sabe a relação, mas só após a morte dela que as deformações no corpo começaram a se acelerar. O pai de Merrick se casou novamente e a madrasta maltratava o garoto, que fugiu de casa e passou a se apresentar em circos de horrores.

Foi lá que Merrick chamou a atenção de Frederick Treves, um médico que, interessado em seu caso, ofereceu a Joseph uma moradia, uma amizade e o respeito digno a qualquer ser humano

Foi durante a época em que morou com Treves que Merrick passou os dias mais felizes depois da morte de sua mãe. Tratado como um ser humano, ele passou a encantar a sociedade londrina com sua boa educação e seu bom caráter.

Em suas anotações, Treves, que receberia a Ordem dos Cavaleiros do Império Britânico, escreveu: "Uma coisa sempre me entristeceu em Merrick era o fato de que ele não era capaz de sorrir. Fosse qual fosse sua alegria, seu rosto permanecia impassível. Ele era capaz de chorar, mas não era capaz de sorrir."

Treves comentou, tempos depois, que Joseph, apesar de bem tratado, sempre desejou ir para um hospital de cegos, onde poderia encontrar uma mulher a quem a sua aparência não repugnasse.

Joseph Merrick tornou-se uma espécie de celebridade na alta sociedade vitoriana. Alexandra da Dinamarca – mais tarde Princesa de Gales – interessou-se por Joseph, levando outros membros da classe alta a compartilhar desse interesse. Joseph acabou por se tornar amigo da rainha Vitória.

A sensibilidade de Merrick era notável, assim como seus dotes artísticos. Apenas uma de suas mãos era hábil, mas foi com ela que ele construiu uma maquete da igreja que via do hospital em que morava. Hoje a igreja permanece em exibição no mesmo hospital que abriga seu esqueleto.

Por causa de seu corpo, as tarefas mais simples eram quase impossíveis. Quando saía, ele tinha que sair encapuzado para não causar espanto nas pessoas. Para dormir, ele não podia se deitar pois o peso de seu crânio fecharia sua traqueia. Merrick dormia sentado ou agachado, com as mãos agarrando as pernas e a cabeça apoiada sobre os joelhos.

Foi justamente durante o sono, aos 27 anos de idade, que Merrick faleceu. Sir Treves atesta que nos últimos anos de sua vida, a doença se acelerou e, na manhã de 11 de abril de 1890, Merrick foi encontrado morto. Aparentemente, durante o sono, a cabeça dele tombou para trás e seu peso provocou uma fratura em seu pescoço.

A história de Merrick foi adaptada para o cinema pelo cineasta David Lynch em um filme lançado em 1980. No teatro, já foram várias as adaptações.

Havia um poema, escrito pelo inglês Isaac Watts, que Merrick gostava de colocar no fim de todas as cartas que escrevia:

"De fato, a minha aparência é algo medonha,
mas censurar-me é censurar a Deus.
Pudesse eu recriar-me outra vez,
não decepcionaria você.
Pudesse eu abarcar o mundo de polo a polo
ou agarrar o oceano num abraço,
aí, eu seria medido pela minha alma,
a base da mente do homem"

O esqueleto de Joseph Merrick foi preservado e exposto no Hospital Real de Londres.

Sugestão de Henrique Mota
Texto de Diego Vieira
Administração Imagens Históricas

Suíços criam canudo que filtra água contaminada

Uma empresa suíça criou um canudo que elimina elementos nocivos à saúde encontrados na água contaminada, como bactérias e vírus. Cada canudo possui um potente sistema de filtragem, que pode ser usado para limpar até 700 litros de água – quantidade média consumida anualmente por cada pessoa.

Batizado de LifeStraw (em português, “Canudo da Vida”), o tubo de plástico é bem mais grosso que um canudinho convencional e elimina praticamente todos os elementos nocivos que contaminam a água, responsáveis por causar doenças como cólera, diarreia e febre tifoide. Além disso, o “Canudo da Vida” destrói 99% dos vírus que circulam no sistema de filtragem, elaborado a partir de fibra halógena.

 Ao longo de uma série de testes, a Universidade da Carolina do Norte comprovou que o canudo consegue filtrar totalmente as amostras de água contaminada com as bactérias Escherichia coli B e Enterococcus faecalis, além do vírus MS2 colifago, iodo e prata. Assim, as cobaias ingeriram água potável por meio do canudo de filtragem instantânea.

No entanto, o LifeStraw não consegue eliminar metais pesados da água, como ferro e flúor, e também não está apto a remover parasitas, como a giárdia e o criptosporídio. Cada canudo, que tem menos de 25 centímetros de comprimento, pode filtrar até 700 litros de água – estimativa média do consumo anual de água por pessoa.

Agora, o objetivo dos criadores é levar o produto a ONGs e grupos de ajuda humanitária, mas, de acordo com o CEO da empresa, Mikkel Frandsen, nem todos demonstram interesse por soluções que melhorem o acesso e a qualidade da água nas regiões carentes. “Ninguém está estrelando uma campanha de erradicação da diarreia”, declarou o CEO para a Scientific American.

A empresa de relações públicas Saatchi & Saatchi indicou o Canudo da Vida como a principal ideia que mudará o mundo nos próximos anos, em uma competição recente entre inovações tecnológicas com impacto na ajuda humanitária, na educação e na medicina. O grupo Vestergaard Frandsen, que desenvolveu o sistema, recebeu uma quantia de 100 mil dólares para ser investida no produto.

Fonte: Ciclovivo

 

quarta-feira, 20 de março de 2013

O Defunto - Thomaz Lopes

Quando ele despertou, deitado ao comprido num estreito caixão negro e dourado, tinha as mãos postas numa derradeira prece. Lançou vagamente os olhos em torno, e em torno tudo era silêncio e treva. Procurou levar as mãos aos olhos, mas sentiu as mãos presas, sem movimento; e parece-lhe então que estava morto.
 
Como é pesado o ar que respira! Como é profunda a escuridão que o encerra! E onde está? No seu quarto? No seu leito? Que estranha cama, estreita e dura! E por que dorme calçado? E que vestes tão solenes! Terá vindo ébrio de alguma festa? E as mãos amarradas! E que falta de ar! Ah! que dolorosa e lenta agonia.
 
De novo distendeu os braços; mas a fita que os unia partiu-se, e as mãos geladas bateram de encontro às tábuas. Passou os frios dedos pelo rosto e retirou-os espantado, sentindo a face morta como a de um cadáver. Veio-lhe à memória uma vaga lembrança de moléstia e de perda de sentidos.
 
E sentiu sobre si uma tampa, uma tampa de caixão, de caixão de defunto!
 
Um medo contínuo de si próprio, um indefinível asco do "cadáver" que sente a seu lado, assoberba-o. Rebenta o caixão, levanta-se, quer correr, mas bate de encontro a uma parede, uma fria e cinzenta parede de mármore. Rápida e rija vem-lhe a certeza de estar enterrado vivo, prisioneiro da morte, atirado num calabouço. No silêncio e na treva, entre a loucura e a morte, dá dois passos, mas tropeça. Que será?
 
E como seus pés tateassem na sombra, encontraram um degrau que subiram; depois, outro mais outros, outros ainda. Oh! que sepultura profunda! Erguendo as mãos para o céu que está tão longe dos abismos, sentiu nas mãos a fria laje do teto.
 
- Em vão tenta erguê-la. Respira a longos haustos por uma fresta aberta na pedra. Um novo esforço para erguê-la: em vão! - Uma sepultura de mármore, como que para guardar o corpo aos vermes e ao pó; uma fresta por onde apenas entra o ar que prolonga a vida ao condenado; uma escada que os passos sobem e inutilmente descem; uma laje que se levanta para enterrar os mortos e que se não ergue para salvar os vivos; - oh! essa sepultura é com certeza uma sepultura de igreja.
 
E novamente luta para erguer a pedra, mas com o esforço inútil, vem o cansaço, vem o abatimento, vem o desânimo. Então como o inconsciente ou o muito atilado, que vendo abertos os braços lívidos da Morte, em vez de fugir, aos braços se atira, ele resignadamente desce. Ao descer alucinado e cego, bate com o corpo no mármore da parede, e grita. A sua voz sobe e desce, abafada como o eco de um trovão distante encerrado' numa gruta profunda. Agora, sereno e calmo, como quem leva um sol apagado no coração e uma estrela sem luz em cada olhar, sobe de novo os degraus da Vida e da Morte. Nos primeiros momentos, com a calma e serenidade com que subira, junto ao intento a sua força, mas a pedra permanece impassível. A angústia do sofrimento prolongado destrói-lhe o sossego da ação; com um doloroso esforço, ingurgitadas as veias, os músculos retesados na onipotência da sua própria força, os olhos saltando das órbitas, procura num ansiado desespero levantar a pedra que talvez para sempre o encerra. Trabalho inútil! Parece que o pranto preso na garganta vai sufocá-lo, - e sente uma a uma ensangüentarem-se, dilacerarem-se, largarem-lhe da carne as unhas. Impossível!
 
Exausto de fadiga e dor, deixa-se abater, e o seu corpo doente, rolando de degrau em degrau como um fardo sinistro, vai parar ao pé da parede cinzenta e fria...
 
Veio o sono. Veio seguindo a nébula do sono a doida fantasia do sonho.
 
Era vago e tênue. Mas porque tão vago fosse e tão tênue, quase sem torturas, o Espírito-Zombeteiro dos Sonhos fê-lo aclarar-se, - assim como uma cidade que despe aos primeiros raios de sol a túnica de névoas em manhãs de frio.
 
Vai-se largamente o sonho dilatando, mas sempre duvidoso e cinzento.
 
Era uma noite profunda, iluminada de estrelas. O céu muito alto era como um imenso veludo macio. - E o céu alto e a noite profunda cobriam e envolviam uma cidade estranha mas que lhe não era de todo desconhecida. Havia velhos lugares que amava e, pelos sítios conhecidos, - nem viv'alma! Apenas sombras. Caminhava e, quando era a grande fadiga e o repouso que lhe abria os braços amigos, outros braços mais fortes o impeliam e uma sinistra voz bradava: - Marcha! Marcha! - As pernas pesavam, se entorpeciam; desejos protetores de descanso inundavam-lhe o lasso corpo. À proporção que atravessava caminhos, os caminhos mudavam: eram jardins floridos e perfumados, prados extensos, longas campinas, casarios que fugiam na sombra; outras vezes, charnecas adustas e ressequidas, betesgas exalando podridão. Passou por cemitérios e à sua passagem os defuntos erguiam-se, cobertos de pó e de segredo, acompanhando-o fantasticamente por dilatados e dolorosos momentos. As árvores tomavam assombradoras formas de avejões e as estrelas, apagando-se no céu, deixavam o céu cinzento e frio como o mármore da sua sepultura tão fria e tão cinzenta. E, entretanto, no silêncio, na noite e na treva - o defunto caminhava.
 
De súbito, como aos olhos tontos e averiguadores do náufrago, aparece a orla branca de uma praia distante, no seu espírito cansado nasceu uma idéia feliz: aquela noite de loucura e de assombramento marcava o aniversário de sua Noiva e por data essa tão formosa haveria uma formosa festa. Devia ser tarde; ansiavam por ele. - Com uma força nova, um grande desejo de ver, de ouvir, de sentir, de querer, de palpitar, de amar e de viver banhou-lhe a alma numa cariciosa sensação de vida. Apressou o passo, correu. Mas, voltando-se para trás, julgou ver na sombra uma sombra que resvalava. Levantaram-se-lhe os cabelos, um calafrio de medo correu-lhe o corpo de alto a baixo - e partiu, assombrado, numa carreira mal segura, de perseguido. Batendo com os pés no solo, todo o solo ressoava ao contacto, como se os pés fossem de aço. Depois, com surpresa, sentiu-se leve; houve um suspiro de prazer e de alivio e, flutuando no espaço, começou a voar. Subiu; rompeu a camada cinzenta do céu e o céu tornou-se inteiramente negro. Como subisse mais alto, seus olhos extasiaram-se diante do azul, um azul, tão límpido e transparente como até hoje olhos humanos não sonharam. No alto, imensamente longe, brilhavam as estrelas no glorioso esplendor de uma imortal claridade. Muito embaixo, perto da Terra, desaparecia a Lua amorável dos poetas. Os seus olhos humanos quase cegaram fitando Sírius. - Entre as estrelas abriu-se o céu e aqueles mesmos deslumbrados olhos viram sobre os sóis o suave Jesus dos Humildes. Perto de Cristo apareceram duas sombras que se foram corporificando e nas quais o Defunto se reconheceu, a si e a sua Noiva! Ela! Mas como, se "ele" ali estava oculto contemplando a felicidade do outro "ele"! Jesus sorriu. Jesus os abençoou. E eles voaram. Ah! se ele pudesse, também seguir-lhes o vôo!... Quando quis voar, as asas se lhe desfizeram e ele caiu, rolou, precipitou-se, tocou a terra - e partiu novamente, correndo pelas estradas solitárias e ermas. Voltando o rosto viu outra vez, na treva, o mesmo vulto que o acompanhara; dominado pelo medo, correu mais, até que, numa curva do caminho, espessa sebe lhe tomou o passo. Retrocedeu, passou, assombrado, pelo vulto, que lhe estendeu os braços, e na mesma carreira fantástica, atravessou planícies, estepes nuas, estradas mortas, frias e cinzentas. Lamentou a perda das suas asas felizes e lembrou-se da sombra que não o deixava. Mas, se ele estava morto, por que o perseguiam? Cada vez mais o vulto avançava e era tão longe a casa de sua Noiva! O vulto já ia tocá-lo... - Mas ele era cadáver e na sua qualidade de morto, devia amedrontar os vivos... Voltou-se, mas quem quer que era riu-lhe diante da medrosa face. Mais intenso foi então o pavor de si mesmo e da sombra que devia ser a sua alma... E ela vinha resvalando na sombra, acompanhando-o... Estava perdido! Já não tinha mais forças! Coragem! Uma luz brilhou ao longe; oh! que deliciosa alegria ! Era a casa de sua Noiva! Mais um passo! Avante! O alguém seguia-o, quase alcançando-o; mas estava salvo! Era a casa dela, era o som da orquestra, era a luz intensa, era a salvação! Um pouco de ânimo - coragem! E antes de bater com o corpo nas lajes cinzentas e frias da sepultura, pareceu que o vulto perseguidor lhe abriu os braços. E também pareceu que eram os braços regelados da Morte...
 
Um raio de sol, fino e tênue, atravessava a fresta aberta na pedra.
 
* * *
 
Despertou suado, ardendo em febre. Pelo seu rosto lívido andava, molemente, uma larva. Quis gritar, mas só lhe saiu da boca um grunhido surdo que o apavorou. Abriu os braços para certificar-se da vida e na treva os braços bateram contra a parede.
 
Pensou, então, no seu sonho - e tristemente verificou que era, em verdade, por aqueles dias, o aniversário de sua Noiva. Que data era a de sua morte? Quem sabe se não era mesmo aquele o dia festivo! Todo o passado irrompeu, tumultuando, da sombra e ele reviu as longas horas de contemplação ou de melancolia em que todo o seu ser era um crente adorando a um ídolo. E outra vez, de repente, voltou a encarar a sua situação de morto.
 
Longas horas passaram; desaparecera o raio de sol; e um sino tangia ao longe, fúnebre e evocativo, os dobres que deviam ser os da Ave-Maria. O som do triste bronze, chegando a seus ouvidos, falava na vida e na liberdade A liberdade! A delícia infinita! Ah! como era doloroso morrer assim, solitário, consciente, indefeso, abandonado, sem o prazer da luta, sem o esforço da salvação! E por que o enterraram vivo? Mil vezes amaldiçoou a estupidez criminosa que o atirara à morte! Os soluços e as lágrimas rebentaram e sofrendo sem termo, e chorando sem esperança adormeceu, sem sentidos, esperando pela Morte...
 
* * *
 
Ao despertar, na manhã do outro dia, viu a fita do sol - único que lhe levava à cova a carícia de uma visita.
 
Admirando-se de ainda estar enterrado, quis levantar-se e sentiu que desmaiava. Tinha uma fome devoradora e uma sede que o requeimava. Ah! quarenta e oito longas, intermináveis horas sem comer, sem beber! Sem beber! Sentia o estômago vazio e gelado e a língua, ressequida, estalava. De novo quis levantar-se e de novo ficou. O dia inteiro - longo como um deserto; a noite inteira - vazia como o silêncio, ele passou, ora em profunda sonolência, ora acordado, com a ânsia estranguladora de comer e de beber.
 
Outra vez o sol que devia ser o dia, outra vez a manhã que devia ser a vida!
 
O enterrado ouviu a seus pés um guincho fino; os olhos tiveram um rápido brilho de prazer e, estendendo as mãos crispadas, apanhou um rato, vivo e mole. Abrindo os lábios num sorriso que devia ser de imbecilidade, bestializado e faminto, levou o rato à boca, frio, áspero, nojento, estrebuchando e guinchando entre os dentes. Oh! mas a sede! A sede que aquela carne repulsiva aumentara ! A fome que ela fizera crescer ! - E então, num esforço hercúleo, ergueu-se; olhou a treva um instante, com um olhar profundo, calmo, parado. De repente, soltando um uivo de fera enjaulada, rasgou as roupas, dilacerou-as - e, nu, selvagem, rugindo e chorando de desespero, retalhou com os dentes a carne branca dos seus braços. O sangue brotava em ondas rubras que espumavam e ele o sorvia, atirando a cabeça de um lado para o outro, aparando-o para não perder uma gota chupando aquele sangue que corria quente espesso, vivo, garganta abaixo, descendo para o estômago crispado pela fome.
 
Um rugido mais rouco, dois saltos contra a parede onde repartiu a cabeça, de onde brotou mais sangue que lhe envolveu o rosto numa máscara vermelha. Enlouquecera.
 
Outra vez, pela última vez, subiu as escadas. Ajoelhou-se, rilhou os dentes, entrelaçou os dedos sobre as mãos, numa prece maldita - e ficou morto, imóvel, rígido e nu, coberto de sangue escarlate, como o mármore cinzento e frio da sua sepultura...
 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Livros em PDF

Bom, como sou apaixonada por livros, estive pesquisando por um tempo como colocá-los a disposição para que todos possam usufruir de boas leituras...
 
Assim como eu, sei que existem milhares de pessoas loucas por livros então, tive uma idéia excelente rs... Em uma outra página colocarei os livros em PDF para que todos possam ler, o que acham???
 
Nesta página continuará as postagens de sempre com meus textos e reflexões, creio que desta forma todos ficarão felizes e não ficará aquela bagunça de textos e livros colocados ao acaso, todos juntos e misturados...
 
Estou pensando, mas acho que o primeiro livro que irei postar será uma série que descobri pouco tempo e que se chama "Série Cris", é uma delícia de ler, são livros pequenos que contam a história de Cris, uma adolescente que começa a dar seus primeiros pasos no mundo adulto... Muito fofo!!!
 
Espero que todos aprovem ;)
 
 

sexta-feira, 1 de março de 2013

3Doodler Intro Video


 
Vejam só que inovação...
Esta é a primeira caneta que escreve e desenha em 3D!!!
É muito interessante, dá para fazer várias coisas deiferentes, eu fiquei completamente louca por uma rs...
 
Imagine só criar objetos com volume, literalmente tirando-os do papel, isso é fantástico!!!
 
O preço será aproximadamente de US$75,00. A empresa WobbleWorks é quem está desenvolvendo e foi colocada recentemente no Kickstarter.
 
O objeto já superou o pedido dos seus cdriadores que queria US$30 mil para tocar o projetoe, faltando mais de um mês para o fim, ele já superou os US$ 181 mil.
 
Bem, seu efeito em 3D é por conta de um plástico quente que ela solta e esfria, solodificando rapidmente criando asim uma estrutura forte e estável.
 
É pelo jeito a caneta vai angariar muitos adeptos...
 
 

Sete hábitos que atrapalham o processo mental...

Falta de sono:
O hábito de dormir pouco pode atrapalhar o processo cerebral, uma vez que é durante o sono que o cérebro consolida as memórias do dia que passou, organiza o pensamento e exercita a criatividade (sabe os sonhos? Então). Além disso, prepara o cérebro para as atividades do dia seguinte. Por isso, quando dormimos mal o rendimento cai logo no dia seguinte, ocorrendo o declínio franco da concentração, da memória e alterações intensas do humor.

Sedentarismo:
A atividade física age no sistema nervoso central reduzindo a ansiedade, derrubando os níveis de cortisol e adrenalina, estimulando a formação de redes dentro do hipocampo (região responsável pela memorização) e melhorando o sono. Ou seja, a falta dela remete aos mesmos problemas de falta de sono, que comprometem a atividade cerebral de semelhante maneira.

Rotina:
Pode não parecer óbvio, mas a rotina é um inimigo importantíssimo. Ela automatiza os processos mentais e, dessa maneira, realizamos diversas atividades sem perceber e deixamos de pensar, perdendo uma chance de exercitar os neurônios. Trabalhos repetitivos, relações interpessoais que caíram na mesmice, falta de projetos, planos, metas, tudo isso leva a uma preguiça cognitiva. Por isso sempre somos estimulados a buscar coisas novas, desafios: para alimentar o cérebro de vivencias intelectualmente mais interessantes.

Ansiedade:
A ansiedade cria pressão antecipatória para eventos posteriores, um dimensionamento patológico do grau de complicação, etc. Os ansiosos são frequentemente desatentos e cometem lapsos pois estão projetando sua mente para o futuro e não estão focados no presente. O ideal é combater a ansiedade com medidas comportamentais.

Sobrecarga mental:
A privação de estímulos que a rotina provoca é tão prejudicial quanto a sobrecarga de informações. O cérebro tem uma capacidade limitada de lidar com afazeres simultâneos e se ultrapassarmos essa capacidade, teremos consequencias: esquecimentos, desatenção e baixa no rendimento. Portanto, faça cada coisa no seu tempo e se desconecte do mundo ao resolver problemas importantes e específicos.

Desorganização:
Você facilita muito o trabalho cognitivo se for uma pessoa organizada. Trabalhar em ambientes apropriados, gerenciar o tempo, estipular prioridade, delegar tarefas com inteligência, manter um certo padrão aonde guarda as coisas, o jeito que destaca o que é mais relevante, manter a fácil aceso aquilo que é usado com maior urgência ou frequência, etc. Tudo isso libera seu cérebro para se engajar no processo cognitivo superior, como a criatividade, raciocínio lógico, previsão de resultados, etc.

Vícios e alimentos:
Reduza o consumo de álcool e nicotina e tenha cuidado com medicamentos para tontura, náuseas, relaxantes musculares e remédios para dormir sem orientação médica (eles podem atrapalhar todo o processo mental). Evite o excesso de estimulantes como cafeína, pois o exagero pode até deixa-lo ligado, mas, paradoxalmente, mais desfocado e menos produtivo. Evite excessos alimentares, coma várias vezes ao dia e prefira alimentos de fácil digestão. Também evite trabalhar e estudar com fome. Ou seja, evite os excessos, quaisquer que eles sejam.
 

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Carta de Abraham Lincoln para o professor do seu filho

"Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, para cada egoísta, há um líder dedicado.

 Ensine-o, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo, ensine-o que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada.

 Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória, afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso.

 Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales.

 Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa, ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos.

 Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros, ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram.

 Ensine-o a ouvir todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que por vezes os homens também choram.

 Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar só contra todos, se ele achar que tem razão.

 Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso.

 Transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens.
Eu sei que estou a pedir muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.“

 

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Quenianos transformam garrafa de água em carregador de celular

Um grupo de designers quenianos criou uma tecnologia que transforma garrafas d’água em carregadores de celular. O PET é equipado com um dispositivo, que esquenta e esfria o líquido, gerando eletricidade de forma barata e sustentável.

Batizado de Bottle Charger, o equipamento tem capacidade para carregar a bateria de um celular em, no máximo, 30 minutos. O sistema começa a operar quando um copo com água fervente é despejado no interior da garrafa. Assim, a eletricidade é gerada por meio de um dispositivo instalado no PET, que provoca variações de temperatura no líquido.

O sistema foi viabilizado para atender às comunidades de regiões carentes da África que não têm acesso à energia elétrica em casa. Estima-se que o continente africano possua cerca de 200 milhões de celulares que são carregados apenas em postos públicos de recarga – os quais nem sempre ficam perto das residências das pessoas.

Mesmo com o Bottle Charger em fase de testes, a invenção já está disponível em um site de financiamento coletivo internacional. Os criadores esperam que o produto faça sucesso, já que, além de preservar o meio ambiente e viabilizar um novo uso para as garrafas d’água, o carregador poderá utilizar energia limpa para amenizar as disparidades sociais do continente africano. Com informações do InHabitat.


Fonte: Ciclo Vivo
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Limão CONGELADO... Um santo remédio!

Muitos profissionais em restaurantes, além de nutricionistas estão usando ou consumindo o limão inteiro, em que nada é despe...rdiçado.

Como você pode usar o limão inteiro sem desperdício?

Simples... Lave bem e coloque o limão na seção do freezer de sua geladeira.
Uma vez que o limão esteja congelado, use seu ralador e o limão inteiro (sem necessidade de descascá-lo) e polvilhe-o em cima de seus alimentos.

Polvilhe-o em suas bebidas, vinho, saladas, sorvete, sopa, macarrão, molho de macarrão, arroz, sushi... Todos os alimentos inesperadamente terão um gosto maravilhoso, algo que você talvez nunca tenha provado antes.
Provavelmente, você achava que só o suco de limão teria vitamina C..

Bem, saiba que as cascas do limão contêm vitaminas 5 a 10 vezes mais do que o suco de limão propriamente dito. E, sim, isso é o que você vem desperdiçando. Mas de agora em diante, por seguir esse procedimento simples de congelar o limão inteiro e salpicá-lo em cima de seus pratos, você pode consumir todos os nutrientes e obter ainda mais saúde.

As cascas do limão são rejuvenescedoras da saúde na erradicação de elementos tóxicos do corpo. ótimo!!!

Os benefícios surpreendentes do limão!

Limão (Citrus) é um produto milagroso para matar células cancerosas. É 10.000 vezes mais forte do que a quimioterapia.
Por que não sabemos nada sobre isso? Porque existem laboratórios interessados em fazer uma versão sintética que lhes trará enormes lucros.

Seu sabor é agradável e não produz os efeitos horríveis da quimioterapia. Quantas pessoas morrem enquanto esse segredo é mantido, para não pôr em perigo as grandes corporações multimilionárias? Como sabem, a árvore do limão é conhecida por suas variedades de limões e limas. Você pode comer as frutas de diferentes maneiras: a polpa, suco, preparando bebidas, sorvetes, bolos, etc... A ele é creditado muitas virtudes, mas o mais interessante é o efeito que produz sobre cistos e tumores. Essa planta é uma solução comprovada contra cancros de todos os tipos. Alguns dizem que é muito útil para todas as variantes do cancro. Ele é considerado também como um espectro antimicrobiano contra infecções por bactérias e fungos, eficaz contra parasitas internas e vermes, que regula a pressão de sangue, quando muito alto, e um antidepressivo, combatendo o estresse e distúrbios nervosos.

A fonte desta informação é fascinante: ela vem de uma das maiores fabricantes de drogas no mundo, diz que, após mais de 20 testes desde 1970, os extratos revelaram que: destrói as células malignas em 12 tipos de cancro, incluindo cólon, mama, próstata, pulmão e pâncreas.... Os compostos dessa árvore mostraram-se 10.000 vezes melhores do que o produto Adriamycin, uma droga normalmente utilizada como quimioterápico no mundo, retardando o crescimento das células cancerosas. E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia com extrato de limão apenas destrói células de câncer e não afeta as células saudáveis.
 
 
 

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Exumação do corpo de D. Pedro I

Exumação do corpo de D. Pedro I (fotos de Valter Diogo Muniz)
                            
Pela primeira vez em quase 180 anos foram exumados para estudos os restos mortais de Dom Pedro I, o primeiro imperador brasileiro, e de suas duas mulheres: as imperatrizes Dona Leopoldina e Dona Amélia. Os exames, realizados em sigilo entre fevereiro e setembro de 2012 pela historiadora e arqueóloga Valdirene do Carmo Ambiel, com o apoio da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, revelam fatos até então desconhecidos da família imperial brasileira e compõem um retrato jamais visto dos personagens históricos, cujos corpos estão na cripta do Parque da Independência, na zona sul da cidade, desde 1972.

Tomografia dos restos mortais
 
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo acompanha os estudos de Valdirene desde 2010, quando a historiadora e arqueóloga conseguiu autorização dos descendentes da família imperial para exumar os restos mortais. Na segunda-feira (18), ela apresentou sua dissertação de mestrado no Museu de Arqueologia e Etnologia da USP.
Agora se sabe que o imperador tinha quatro costelas fraturadas do lado esquerdo, o que praticamente inutilizou um de seus pulmões - fato que pode ter agravado a tuberculose que o matou, aos 36 anos, em 1834. Os ferimentos constatados foram resultado de dois acidentes a cavalo (queda e quebra de carruagem), em 1823 e 1829, ambos no Rio.

No caixão de Dom Pedro, nova surpresa: não havia nenhuma comenda ou insígnia brasileira entre as cinco medalhas encontradas. O primeiro imperador do Brasil foi enterrado como general português, vestido com botas de cavalaria, medalha que reproduzia a constituição de Portugal e galões com formato da coroa do país ibérico. A única referência ao período em que governou o Brasil está na tampa de chumbo de um de seus três caixões: a gravação Primeiro Imperador do Brasil, ao lado de Rei de Portugal e Algarves.

Ao longo de três madrugadas, os restos mortais da família imperial foram transportados da cripta imperial, no Parque da Independência, à Faculdade de Medicina da USP, na Avenida Doutor Arnaldo, onde passaram por sessões de até cinco horas de tomografias e ressonância magnética. Pela primeira vez, o maior complexo hospitalar do País foi usado para pesquisar personagens históricos - na prática, Dom Pedro I, Dona Leopoldina e Dona Amélia foram transformados em ilustres pacientes, com fichas cadastrais, equipe médica e direito a bateria de exames.
 
Dona Amélia mumificada
 
No caso da segunda mulher de Dom Pedro I, Dona Amélia de Leuchtenberg, a descoberta mais surpreendente veio antes ainda de que fosse levada ao hospital: ao abrir o caixão, a arqueóloga descobriu que a imperatriz está mumificada, fato que até hoje era desconhecido em sua biografia. O corpo da imperatriz, embora enegrecido, está preservado, inclusive cabelos, unhas e cílios. Entre as mãos de pele intacta, ela segura um crucifixo de madeira e metal.

O estudo também desmente a versão histórica - já próxima da categoria de “lenda” - de que a primeira mulher, Dona Leopoldina, teria caído ou sido derrubada por Dom Pedro de uma escada no palácio da Quinta da Boa Vista, então residência da família real. Segundo a versão, propalada por alguns historiadores, ela teria fraturado o fêmur. Nas análises no Instituto de Radiologia da USP, porém, não foi constatada nenhuma fratura nos ossos da imperatriz.
 
Mãos de Dona Amélia segurando o crucifixo de madeira

Futuro

“Unimos as ciências humanas, exatas e biomédicas com o objetivo de enriquecer a História do Brasil. A cripta imperial foi transformada em laboratório de especialidades, com profissionais usando os equipamentos mais modernos em prol da pesquisa histórica”, disse a pesquisadora, que trabalhou três anos sob sigilo acadêmico. “O material coletado será útil para que as pesquisas continuem em diversas áreas ao longo dos próximos anos.” As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
 
 
 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Kelvin Okafor

Kelvin Okafor é um excelente desenhista que adquiriu a forma mais realista de retratar qualquer coisa.
 
Para que uma de suas obras fique pronta, leva mais de 500 horas... Felizmente estão à venda.
 
Ele utiliza o carvão e o lápis para prouzir com perfeição retratos.
 
Vale a pena conferir um pouco do seu trabalho ;)