Ellen
Branford é uma moça muito bem resolvida. Advogada de sucesso em ascensão dá
mais atenção para as aparências do que para o simples. Está noiva de Hayden
Croft um verdadeiro cavalheiro, advogado, dono da empresa da qual ela é sócia e
candidato às urnas. Vem de uma família tradicional envolvida na política desde
sempre. É um exemplo de cidadão correto, cordato e leal. É perfeito!
A vida de Ellen está prestes a mudar
e ela nem faz idéia. Tudo começa a degringolar quando sua avó Ruth morre
praticamente em seus braços em uma sala aconchegante enquanto fazia palavras
cruzadas.
Ruth a incumbe de voltar na cidade
onde passou a sua infância, em Beacon, para entregar uma carta para Chet
Cummings seu grande amor que ela abandonou para se casar com Henry, avô de
Ellen.
Ao chegar à cidade simples, Ellen
não gosta nenhum pouco, acha rude, caipira e sem recursos. Sua intenção é fazer
o que precisa ser feito, no caso entregar a carta e ir embora, mas o destino
arma uma boa cilada para ela.
Quando Ellen cai do píer interditado
tentando fotografar uma estátua não podia imaginar que um homem que trabalhava
em uma construção ao lado sairia correndo em seu socorro e a salvaria do
afogamento. Orgulhosa ela não dá o braço a torcer negando estar se afogando,
mas quando este a coloca em terra firme e ela sente seus pés na areia enlaça
seu pescoço e o beija em agradecimento sem pensar... No impulso... Pronto, não
sabia que aquele beijo de agradecimento iria estampar a primeira página do
jornal local e nem que por conta deste ato impensado estaria comprometendo seu
noivado e sua felicidade.
Inconformada com a burrice tenta
consertar a situação e quanto mais se empenha, mais se afunda em um oceano de
emoções, descobertas e incertezas. E nesta tentativa de se manter longe de Roy
acaba descobrindo coisas sobre a vida de sua avó que nunca passou por sua
cabeça e em uma exposição na cidade se depara com um quadro feito por Ruth aos
18 anos quando esta ganhou uma bolsa de estudos para a faculdade de arte, mas
que abandonou por Henry logo em seguida.
Ellen acaba virando celebridade na
cidade por seus feitos no Anther e no píer e algo começa a mudar dentro dela,
percebe que cidades pequenas possuem calor humano, todos se conhecem, existe companheirismo
e magia no ar.
Descobre que as aparências não são
tudo, que o que conta mais é o caráter, a cumplicidade, o companheirismo, a
amizade e o preocupar-se com o outro, coisa que em Nova York é impossível se
praticar ainda mais em seu ramo de trabalho.
Agora Ellen está dividida entre uma
vida luxuosa cercada de flashes, câmeras e sem privacidade e entre uma vida
calma, tranquila, a beira mar, onde as pessoas se cumprimentam e conversam e
onde o verde faz parte do cenário. Onde as lojas são intimistas, aconchegantes
e passadas de geração a geração e onde o romance parece sempre pairar pelo ar.
A morte de sua avó trouxe uma nova
perspectiva de visão de mundo para Ellen, ela passou a ansiar por qualidade e
não quantidade, percebeu que as pessoas são mais do que apenas o visual e o que
realmente importa é o que elas têm por dentro e não por fora.
Estou completamente apaixonada por esta
história tão deliciosa e mágica de certa forma, com encontros e desencontros e
com romance na pitada certa. Eu que já era louca por cupcakes agora sou
extremamente obcecada por eles kkkk