quinta-feira, 8 de março de 2012

Diabetes

Sabia que esta doença é a terceira causa de morte em todo o mundo? Fique tranqüilo que alguns hábitos de vida saudável ajudam a combatê-la.

Mas o que é diabetes? Para tanto é preciso relacionar o papel de duas substâncias que são interdependentes: a insulina (um hormônio) e a glicose (um açúcar). No indivíduo diabético, o pâncreas não produz insulina em quantidade suficiente, o que compromete o processo de transformação da glicose dos alimentos em “combustível” que será levado a todas as células do organismo por meio da corrente sanguínea.

O resultado é um excesso de glicose circulante – seja por carência total ou parcial de insulina. As complicações são geradas justamente a partir desse excesso de açúcar circulante, lesando as paredes dos pequenos e grandes vasos.

Sem conhecimento real da doença

A diabetes é a terceira causa de morte no mundo, superada apenas pelas doenças cardiovasculares - das quais é um dos principais fatores de risco de aparecimento e agravamento – pelo câncer.

A responsável por esse quadro é uma mistura de desinformação com o pior da vida moderna, ou seja, sedentarismo e maus hábitos alimentares.

Para se diagnosticar a diabetes, é necessário medir a glicose no sangue por meio de um exame denominado glicemia de jejum. Se a taxa de glicose for igual ou superior a 200mg/dc, é diagnosticado a diabetes. Como muitas pessoas apresentam a doença sem perceber os sintomas, é recomendado que os adultos maiores de 40 anos realizem o exame para diagnóstico e detecção precoce a cada três anos.

Aqueles que apresentam qualquer fator de risco devem se submeter ao teste anualmente, mesmo que na ausência de sintomas.

O que significa cada tipo?

Tipo 1 – o distúrbio metabólico que afeta a produção da insulina pelo organismo é produto, na maioria dos casos, de herança genética, mas também de causas infecciosas (seqüelas de caxumba, coqueluche ou rubéola congênita). A perda da capacidade das células pancreáticas de produzirem insulina geralmente ocorre em crianças ou adultos jovens não obesos e tornam esses pacientes dependentes de injeções de insulina.

Tipo 2 – é a forma mais comum do diabetes, cerca de 90% dos pacientes apresentam essa configuração da doença. Ela resulta de uma predisposição genética que pode se manifestar ou não de acordo com fatores ambientais. Os indivíduos com esse tipo de diabetes possuem menor capacidade de liberar insulina e têm que utilizar medicamentos orais para controlar o excesso de açúcar no sangue.

Melhores os hábitos alimentares

Coma em intervalos regulares
O ideal é fazer uma refeição a cada três horas, desta maneira você evitará a hipoglicemia (queda do nível de açúcar no sangue) e reduzirá a chance de ter aquela fome sem controle.

Coma devagar e preste atenção ao que ingere
Observe o que irá comer. Mastigue bem e lentamente, para sentir a textura e o sabor de cada alimento. Experimente o prazer de saborear o que está no prato.

Beba bastante líquido
Hidrate-se com água, chás e sucos naturais (sem açúcar) e evite café, refrigerantes e sucos industrializados.

Se tiver vontade de comer um doce, coma-o
Mas somente um pedaço ou uma unidade. Saciando esse pequeno desejo, você evita devorar uma caixa de bombom no final do dia.

Cuidado com os produtos light e diet
Apesar de apresentarem redução de alguma substancia, nem sempre esta restrição é em calorias ou gorduras.


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