Sábado foi um daqueles dias inesquecíveis. Há mais de um mês minha prima vinha tentando organizar um reencontro com todas as primas e parecia impossível alinhar as agendas de tantas mulheres. Mas finalmente conseguimos marcar a data e, no fim, apenas cinco de nós estiveram presentes. Ainda assim, foi mágico!
Assim que nos reunimos, foi como se tivéssemos voltado no tempo. As risadas, as histórias, as piadas internas... Tudo lembrava os anos 80 e 90, quando a casa da nossa avó vivia cheia de tios, primos e aquele clima delicioso de momentos em família. Por alguns instantes, parecia que estávamos vivendo de novo aquelas tardes cheias de barulho, alegria e afeto.
Um dia de memórias e reencontros, foram horas de muita conversa, fofocas divertidas e abraços apertados. Valeu cada segundo! A última vez que eu tinha encontrado algumas delas havia sido em um momento triste, no funeral da minha mãe, há 3 anos. Por isso, este encontro teve um sabor ainda mais especial: era leve, feliz e cheio de vida.
Os laços familiares tem essa força. Eles nos transportam para lembranças da infância, resgatam memórias de quem já partiu e renovam a sensação de pertencimento. Estar com minhas primas foi como reacender um pedaço de mim mesma. Cheguei moída em casa, mas em paz e com o coração transbordando de alegria, tinha a baguncinha do meu cachorro, o Loki, porque ele não gosta de ficar sozinho, passei um pano na casa, tomei um banho e fui dormir cedo porque os meus olhos não me obedeciam.
A saudade que veio depois, no entanto, foi no dia seguinte ao reencontro, senti algo inesperado. Acordei com um vazio imenso no coração, uma saudade difícil de explicar. Lembrei de quando, anos atrás, ao voltar de encontros de família, meus pais estavam vivos, meus avós estavam vivos, meu noivo estava vivo e eu adorava chegar em casa e ver minha mãe assistindo TV, ou, na cozinha fazendo a refeição, a casa nunca estava silenciosa.
O contraste do passado cheio de vida com o presente solitário me trouxe um tristeza profunda. Chorei, orei, tentei me distrair com filmes e até recorri a um potinho de brigadeiro. Nada parecia preencher aquele vazio. Mas, com o passar das horas, a dor foi se acalmando, e a lembrança boa do reencontro começou a brilhar mais forte que a tristeza.
Este é o poder dos encontros em família. Percebi, mais uma vez, que reencontrar primas e familiares é mais do que um simples evento social: é um remédio para a alma. Cada risada, cada história recontada, cada memória dividida fortalece nossos laços e nos lembra de quem somos.
À noite, editei os vídeos que fizemos juntas e reviver aqueles instantes foi maravilhoso. As imagens mostravam mais do que cinco primas reunidas, mostravam cumplicidade, afeto e o poder dos laços que o tempo não apaga.
Por que não adiar mais? Se você também sente falta de um reencontro em família, não espere mais. Reunir-se com quem você ama é criar memórias que vão aquecer o coração nos dias bons e nos dias difíceis.
E você? Já viveu um reencontro emocionante com a família que mexeu com suas memórias? Deixe nos comentários, vou adorar conhecer sua história!
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