O calor daquela tarde era surpreendente, ela suava em bicas e sentia que sua calça jeans e regata grudavam no corpo molhadas de suor.
Chegou em casa esbaforida, entrou correndo jogando a bolsa bege em cima da cama, entrou no banheiro despindo-se e em questão de segundos já estava embaixo do chuveiro.
Que delícia aquela água morna correndo por seu corpo, escorria pela cabeça, passava pelo pescoço, busto, barriga, coxa, perna e finalmente chegava aos pés. Água em abundância misturada junto à espuma do sabonete líquido que descia por sua pele úmida e macia.
Lavou os cabelos, torceu-os e saiu do chuveiro, passou óleo perfumado por todo o corpo, enxugou-se com leves batidinhas, colocou o roupão rosa felpudo e saiu do banheiro.
Aquela noite seria especial, iria a um show muito esperado, aguardado por anos e finalmente estava se arrumando para tal evento.
Secou os cabelos e enrolou-os com babyliss, maquiou-se, vestiu-se e pegou a bolsa ao sair.
O táxi já a esperava na porta. Entrou, acomodou-se e partiu.
Estava meio assustada, algo naquela situação estava embaraçoso, não estava certo, havia alguma coisa de muito errado e ela não conseguia compreender.
Olhou para o motorista com o rabo dos olhos e notou que ele também a observava, só que com um olhar perigoso, guloso, ameaçador.
Entrou em pânico, o suor começou a porejar sua testa, têmporas, mãos e pescoço. A garganta ficou seca e ela mal conseguia engolir a própria saliva.
Disfarçadamente tirou o celular da bolsa, mas estava sem sinal, notou que as travas de segurança das portas do banco de trás estavam baixadas e os vidros levantados... Como vou sair daqui?
Como se uma luz acendesse em sua cabeça, mudou o trajeto pedindo para que o motorista parasse na próxima esquina.
O carro diminuiu a marcha e ia em¾ direção ao acostamento quando de repente acelerou novamente e saiu cantando pneus.
A moça no banco de trás, debatia-se freneticamente implorando para que o motorista parasse na próxima esquina.
O carro avançou mais uns dez minutos até entrar na garagem afastada de um galpão em obras e abandonado.
O homem saiu do carro de um pulo só, abriu a porta de trás e tirou a moça com força jogando-a de costas no chão de terra acascalhado com pedras brancas ovais. Rasgou-lhe a blusa com um único puxão e sorrindo abria sua jaqueta.
Fechando os olhos com força a única solução era chorar, já que ele havia amarrado seus pulsos e tornozelos.
"Moça... Moça chegamos!"
Assustada abriu os olhos e olhou rapidamente para seus pulsos e tornozelos, estavam livres, olhou para o taxista que sorria com ar paternal.
"Obrigada, acho que peguei no sono..."
Desceu do táxi aliviada, entrou no saguão da casa de shows e foi direto para o banheiro retocar a maquiagem.
Sentada na primeira fila do camarote central deliciava-se com a música que vinha do palco, estava tudo realmente perfeito.
De repente olhou para seus pés e viu marcas em volta de seus tornozelos, olhou para os pulsos e as mesmas marcas estavam lá também, contornando-os como se fossem pulseiras. Passou as mãos rapidamente pelos cabelos e estas saíram cheias de terra...
Estarrecida olhou dentro de sua bolsa e notou que estava completamente vazia. Com os olhos marejados e as mãos trêmulas ajeitou-se em seu confortável sofá e chorando silenciosamente continuou a assistir o seu tão esperado e aguardado show.
Chegou em casa esbaforida, entrou correndo jogando a bolsa bege em cima da cama, entrou no banheiro despindo-se e em questão de segundos já estava embaixo do chuveiro.
Que delícia aquela água morna correndo por seu corpo, escorria pela cabeça, passava pelo pescoço, busto, barriga, coxa, perna e finalmente chegava aos pés. Água em abundância misturada junto à espuma do sabonete líquido que descia por sua pele úmida e macia.
Lavou os cabelos, torceu-os e saiu do chuveiro, passou óleo perfumado por todo o corpo, enxugou-se com leves batidinhas, colocou o roupão rosa felpudo e saiu do banheiro.
Aquela noite seria especial, iria a um show muito esperado, aguardado por anos e finalmente estava se arrumando para tal evento.
Secou os cabelos e enrolou-os com babyliss, maquiou-se, vestiu-se e pegou a bolsa ao sair.
O táxi já a esperava na porta. Entrou, acomodou-se e partiu.
Estava meio assustada, algo naquela situação estava embaraçoso, não estava certo, havia alguma coisa de muito errado e ela não conseguia compreender.
Olhou para o motorista com o rabo dos olhos e notou que ele também a observava, só que com um olhar perigoso, guloso, ameaçador.
Entrou em pânico, o suor começou a porejar sua testa, têmporas, mãos e pescoço. A garganta ficou seca e ela mal conseguia engolir a própria saliva.
Disfarçadamente tirou o celular da bolsa, mas estava sem sinal, notou que as travas de segurança das portas do banco de trás estavam baixadas e os vidros levantados... Como vou sair daqui?
Como se uma luz acendesse em sua cabeça, mudou o trajeto pedindo para que o motorista parasse na próxima esquina.
O carro diminuiu a marcha e ia em¾ direção ao acostamento quando de repente acelerou novamente e saiu cantando pneus.
A moça no banco de trás, debatia-se freneticamente implorando para que o motorista parasse na próxima esquina.
O carro avançou mais uns dez minutos até entrar na garagem afastada de um galpão em obras e abandonado.
O homem saiu do carro de um pulo só, abriu a porta de trás e tirou a moça com força jogando-a de costas no chão de terra acascalhado com pedras brancas ovais. Rasgou-lhe a blusa com um único puxão e sorrindo abria sua jaqueta.
Fechando os olhos com força a única solução era chorar, já que ele havia amarrado seus pulsos e tornozelos.
"Moça... Moça chegamos!"
Assustada abriu os olhos e olhou rapidamente para seus pulsos e tornozelos, estavam livres, olhou para o taxista que sorria com ar paternal.
"Obrigada, acho que peguei no sono..."
Desceu do táxi aliviada, entrou no saguão da casa de shows e foi direto para o banheiro retocar a maquiagem.
Sentada na primeira fila do camarote central deliciava-se com a música que vinha do palco, estava tudo realmente perfeito.
De repente olhou para seus pés e viu marcas em volta de seus tornozelos, olhou para os pulsos e as mesmas marcas estavam lá também, contornando-os como se fossem pulseiras. Passou as mãos rapidamente pelos cabelos e estas saíram cheias de terra...
Estarrecida olhou dentro de sua bolsa e notou que estava completamente vazia. Com os olhos marejados e as mãos trêmulas ajeitou-se em seu confortável sofá e chorando silenciosamente continuou a assistir o seu tão esperado e aguardado show.