Por acaso algum de vocês sabem contar histórias engraçadas? Certa vez fiz esta mesma pergunta para minhas amigas em torno de uma fogueira... Elas não queriam acreditar que minha narração seria a mais brilhante e extraordinária de todas, isso tudo por que os acontecimentos foram todos verídicos. Nunca fui boa em contar piadas ou histórias engraçadas, logo não sei se ficará tão boa quanto à forma que contei naquela noite fria e alegre.
Bem, todos que me conhecem sabem que sempre fui uma pessoa da night, isso mesmo, baladeira, era difícil passar um feriado em casa, e sábados à noite então? Depois das 22:00 ninguém me encontrava mais, só no dia seguinte pela manhã...
Nos tempos primórdios costumava fazer alguns trabalhos em agências de modelo, em um destes eventos fui até Guaratuba trabalhar em uma feira como recepcionista. Nos primeiros dias tudo foi tranqüilo, durante o dia íamos até a praia e nos torrávamos no sol a pino do meio-dia, já que nossa casa era muito longe da praia e só de pensar em ir embora e voltar mais tarde já desanimava, então íamos bem cedo e só voltávamos na parte da tarde, já posso adiantar que fiquei com uma cor de dar inveja em qualquer afro descendente, realmente meu bronzeado foi intenso e duradouro...
Íamos para a feira de tardezinha e só voltávamos quando já era noite feita. Como disse tudo estava uma beleza, logo no primeiro dia conhecemos alguns pescadores novinhos e de fala arrastada. Ganhamos sacoladas de peixes, tinha inteiro, grande, pequeno, camarão, filé, enfim uma variedade imensa, eles se despediram de nós e foi para alto mar pescar, ficariam por lá uns quinze dias e depois retornariam. Como estávamos em época de festas, era mês de dezembro, resolvemos ir até a praia na virada do ano ver a queima de fogos. Agora imaginem só, uma praia em plena virada de ano lotada de pessoas e você encontrar uma pessoa conhecida, no meu caso encontrei quatro pessoas conhecidas, isto mesmo, encontrei meus queridos amigos pescadores... Foi ótimo!
Dia seguinte lá estávamos nós novamente indo labutar quando senti que algo não estava muito bem comigo, sentia uns calafrios e fortes cólicas abdominais, “bom” pensei, “Tomarei banho e irei trabalhar, não deve ser nada, acho que foi algo que comi”. Caminhei no sol a pino igual todos os outros dias, meu estômago revirava de uma forma estranha e incômoda, parecia querer pular para fora. A esta altura já andava mais devagar sentindo o peso de uma comida mal digerida “só pode ser o peixe” pensei logo!
Cheguei ao local da feira no horário de sempre e parecia que eu desabaria a qualquer momento, eu não conseguia me controlar, a dor era tão forte que me fazia suar frio. Precisei de muita força de vontade para conseguir chegar até o banheiro e não fazer uma cena bem ali mesmo.
Corri com toda a velocidade que eu ainda tinha disponível e me tranquei no último banheiro, o mais longe possível e próximo de uma janela aberta.
As cólicas eram tão fortes que me retorciam, minhas mãos estavam molhadas de suor e eu sentia um frio horrível. Segurei o máximo que eu pude, mas não contendo mais desagüei literalmente no vaso sanitário, eu vomitava tanto que pensei que nunca mais fosse parar, mas o pior de tudo isso não era apenas o vômito, mas a sensação molhada e pegajosa que surgia em minha calça a cada esforço que meu ventre fazia ao empurrar para fora todo o peixe frito ingerido da véspera.
Banheiro de mulher é mesmo uma sala de fofocas, não fica vazio um instante sequer e logo comecei a escutar murmúrios e exclamações sobre o odor que se alastrava, muitas chegavam à porta e horrorizadas davam meia volta “Meu Deus que horror”, “Alguém deve estar passando mal”. “É claro que eu estou” tinha vontade de dizer, mas e a cara de pau para tanto? Nesta hora tive vários pensamentos inusitados, primeiro eu podia pedir ajuda, dizer que estava passando mal e quem sabe conseguir algum uniforme de alguma das moças que limpavam o banheiro, mas logo desisti da idéia só de pensar em ver a moça nos demais dias enquanto ainda estivesse na feira... Não esta era uma idéia fora de cogitação. E se eu tirasse a calça e tentasse passar um papel por dentro para amenizar a situação? Não, também não daria certo, imagine só a lambança que eu faria, com certeza pioraria ainda o que já estava ruim... Bem, em último caso podia pedir um saco de lixo e amarrar na cintura, sei lá, alguém aí conhece uma forma melhor?
Quando o banheiro ficou vago, vi que era minha deixa e corri para fora daquele ambiente imundo e inóspito, sentia um gelado em meus glúteos e parecia que minha calça estava meio, digamos que estufada na parte de trás. Eu não podia andar rápido ou deixaria um rastro atrás de mim igual ao que Joãozinho e Maria deixaram na floresta, foi tudo muito bem pensado, eu andava pé ante pé, devagar e com as coxas unidas, só meus pés se movimentavam, quase não os levantava do chão, sentia que ao passar pelo corredor onde havia os expositores deixava para trás um indício do que eu carregava involuntariamente sob minha calça. Era como uma espécie de sachê, só que ao invés de liberar um bom ar, era liberado uma ardência desagradável e repugnante.
Finalmente cheguei até onde estava minha supervisora e de longe parei e acenei, ela olhou-me com um olhar meio apavorado, não sei se viu algum resquício da obra que eu havia feito, ou se sentia o aroma que era liberado pela própria, fato é que ela concordou de imediato que eu me retirasse e que fosse para casa descansar e quem sabe recuperar-me do vexame. O pior ainda estava por vir, chegar até o estande fora fácil, difícil seria atravessar o pavilhão inteiro para chegar até a saída e conseguir fazer isso ilesa, quer dizer sem largar nada pelo meio do caminho...
Na rua já andava um pouco mais a vontade, minha sorte é que já estava noite, desta forma ninguém poderia ver a mancha escura, escorrida e úmida em minhas nádegas e parte interna das coxas, o máximo que poderiam perceber seria a fragrância que emanava de minha pessoa.
Chegando em casa arranquei a calça debaixo do chuveiro e sem pensar duas vezes a atirei na caçamba de lixo.
Depois do ocorrido eu e as garotas nos esbaldávamos com muitas risadas, ainda bem que conheci o americano só no dia seguinte, agora peixe nunca mais!
Bem, todos que me conhecem sabem que sempre fui uma pessoa da night, isso mesmo, baladeira, era difícil passar um feriado em casa, e sábados à noite então? Depois das 22:00 ninguém me encontrava mais, só no dia seguinte pela manhã...
Nos tempos primórdios costumava fazer alguns trabalhos em agências de modelo, em um destes eventos fui até Guaratuba trabalhar em uma feira como recepcionista. Nos primeiros dias tudo foi tranqüilo, durante o dia íamos até a praia e nos torrávamos no sol a pino do meio-dia, já que nossa casa era muito longe da praia e só de pensar em ir embora e voltar mais tarde já desanimava, então íamos bem cedo e só voltávamos na parte da tarde, já posso adiantar que fiquei com uma cor de dar inveja em qualquer afro descendente, realmente meu bronzeado foi intenso e duradouro...
Íamos para a feira de tardezinha e só voltávamos quando já era noite feita. Como disse tudo estava uma beleza, logo no primeiro dia conhecemos alguns pescadores novinhos e de fala arrastada. Ganhamos sacoladas de peixes, tinha inteiro, grande, pequeno, camarão, filé, enfim uma variedade imensa, eles se despediram de nós e foi para alto mar pescar, ficariam por lá uns quinze dias e depois retornariam. Como estávamos em época de festas, era mês de dezembro, resolvemos ir até a praia na virada do ano ver a queima de fogos. Agora imaginem só, uma praia em plena virada de ano lotada de pessoas e você encontrar uma pessoa conhecida, no meu caso encontrei quatro pessoas conhecidas, isto mesmo, encontrei meus queridos amigos pescadores... Foi ótimo!
Dia seguinte lá estávamos nós novamente indo labutar quando senti que algo não estava muito bem comigo, sentia uns calafrios e fortes cólicas abdominais, “bom” pensei, “Tomarei banho e irei trabalhar, não deve ser nada, acho que foi algo que comi”. Caminhei no sol a pino igual todos os outros dias, meu estômago revirava de uma forma estranha e incômoda, parecia querer pular para fora. A esta altura já andava mais devagar sentindo o peso de uma comida mal digerida “só pode ser o peixe” pensei logo!
Cheguei ao local da feira no horário de sempre e parecia que eu desabaria a qualquer momento, eu não conseguia me controlar, a dor era tão forte que me fazia suar frio. Precisei de muita força de vontade para conseguir chegar até o banheiro e não fazer uma cena bem ali mesmo.
Corri com toda a velocidade que eu ainda tinha disponível e me tranquei no último banheiro, o mais longe possível e próximo de uma janela aberta.
As cólicas eram tão fortes que me retorciam, minhas mãos estavam molhadas de suor e eu sentia um frio horrível. Segurei o máximo que eu pude, mas não contendo mais desagüei literalmente no vaso sanitário, eu vomitava tanto que pensei que nunca mais fosse parar, mas o pior de tudo isso não era apenas o vômito, mas a sensação molhada e pegajosa que surgia em minha calça a cada esforço que meu ventre fazia ao empurrar para fora todo o peixe frito ingerido da véspera.
Banheiro de mulher é mesmo uma sala de fofocas, não fica vazio um instante sequer e logo comecei a escutar murmúrios e exclamações sobre o odor que se alastrava, muitas chegavam à porta e horrorizadas davam meia volta “Meu Deus que horror”, “Alguém deve estar passando mal”. “É claro que eu estou” tinha vontade de dizer, mas e a cara de pau para tanto? Nesta hora tive vários pensamentos inusitados, primeiro eu podia pedir ajuda, dizer que estava passando mal e quem sabe conseguir algum uniforme de alguma das moças que limpavam o banheiro, mas logo desisti da idéia só de pensar em ver a moça nos demais dias enquanto ainda estivesse na feira... Não esta era uma idéia fora de cogitação. E se eu tirasse a calça e tentasse passar um papel por dentro para amenizar a situação? Não, também não daria certo, imagine só a lambança que eu faria, com certeza pioraria ainda o que já estava ruim... Bem, em último caso podia pedir um saco de lixo e amarrar na cintura, sei lá, alguém aí conhece uma forma melhor?
Quando o banheiro ficou vago, vi que era minha deixa e corri para fora daquele ambiente imundo e inóspito, sentia um gelado em meus glúteos e parecia que minha calça estava meio, digamos que estufada na parte de trás. Eu não podia andar rápido ou deixaria um rastro atrás de mim igual ao que Joãozinho e Maria deixaram na floresta, foi tudo muito bem pensado, eu andava pé ante pé, devagar e com as coxas unidas, só meus pés se movimentavam, quase não os levantava do chão, sentia que ao passar pelo corredor onde havia os expositores deixava para trás um indício do que eu carregava involuntariamente sob minha calça. Era como uma espécie de sachê, só que ao invés de liberar um bom ar, era liberado uma ardência desagradável e repugnante.
Finalmente cheguei até onde estava minha supervisora e de longe parei e acenei, ela olhou-me com um olhar meio apavorado, não sei se viu algum resquício da obra que eu havia feito, ou se sentia o aroma que era liberado pela própria, fato é que ela concordou de imediato que eu me retirasse e que fosse para casa descansar e quem sabe recuperar-me do vexame. O pior ainda estava por vir, chegar até o estande fora fácil, difícil seria atravessar o pavilhão inteiro para chegar até a saída e conseguir fazer isso ilesa, quer dizer sem largar nada pelo meio do caminho...
Na rua já andava um pouco mais a vontade, minha sorte é que já estava noite, desta forma ninguém poderia ver a mancha escura, escorrida e úmida em minhas nádegas e parte interna das coxas, o máximo que poderiam perceber seria a fragrância que emanava de minha pessoa.
Chegando em casa arranquei a calça debaixo do chuveiro e sem pensar duas vezes a atirei na caçamba de lixo.
Depois do ocorrido eu e as garotas nos esbaldávamos com muitas risadas, ainda bem que conheci o americano só no dia seguinte, agora peixe nunca mais!