Na rua da escola havia uma casa desabitada a muitos anos. Ela não estava bem na rua e sim na esquina ao final da rua da escola, era próxima a vendinha do senhor Joaquim.
Bem, criança sabe como é, não pode ver uma casa vazia que já inventa coisa, mas esta casa em especial era meio estranha.
O portão era alto, de ferro escuro e retorcido, ficava em um corredor e a frente da casa estava toda quebrada, com os vidros da janela no chão e cheios de terra no quintal. Este corredor que dava para o portão era estreito, escuro e sujo e nos fundos da casa havia montes de terra, eram montes enormes com um formato meio suspeito e num canto meio escondido pela vegetação rasteira e os arbustos que crescia havia lousas de granito iguais as que vemos em cemitérios.
Sabíamos de tudo isso por que subíamos no muro da casa e espiávamos horas a fio, eu nunca entrei, sempre fui muito medrosa, mas, minhas amigas mais corajosas entravam e diziam coisas estranhas.
Diziam que aqueles montes de terra na verdade eram sepulturas, certa vez viram uns pedaços de madeira debaixo da terra, cavaram e encontraram um caixão, aquelas lousas escondidas eram as que ficavam na cabeceira das sepulturas e nelas estavam os nomes da esposa e dos filhos do homem que morou naquela casa.
A história que todos os alunos contavam era sempre a mesma com pouquíssimas alterações. Basicamente o dono da casa era louco e num dia de fúria assassinou mulher e filhos. Disseram que na geladeira estavam as cabeças e os corpos debaixo dos montes de terra no fundo do quintal.
Nunca soube realmente a verdade, certeza é que um dia, carros da polícia pararam em frente daquela casa e o levaram algemado.
Nunca mais ninguém viu aquele homem ou sua família novamente, daí as crianças contarem o que bem imaginavam, creio que a lenda urbana sobre a casa nasceu deste incidente com o dono da mesma.
A verdade é que até hoje quando lembro daquela velha casa sinto um arrepio na espinha e vejo perfeitamente aqueles três montes de terra no fundo do quintal, depois de muitos anos um conhecido comprou aquela casa e fez uma loja, depois derrubou e construiu um lindo barzinho que não foi para frente, sei lá, diziam que ao passar por lá tarde da noite ouviam-se sons de pá cavando terra e viam luzes fracas acesas no interior da casa.
Eu prefiro acreditar que talvez fosse o dono tentando arrumar alguma coisa para melhorar o bar, mas os vizinhos desacreditam já que o bar foi fechado pouco tempo depois da inauguração, o dono teve uma overdose de comprimidos para dormir.
E você? O que acha? Verdade ou fruto da imaginação?
Bem, criança sabe como é, não pode ver uma casa vazia que já inventa coisa, mas esta casa em especial era meio estranha.
O portão era alto, de ferro escuro e retorcido, ficava em um corredor e a frente da casa estava toda quebrada, com os vidros da janela no chão e cheios de terra no quintal. Este corredor que dava para o portão era estreito, escuro e sujo e nos fundos da casa havia montes de terra, eram montes enormes com um formato meio suspeito e num canto meio escondido pela vegetação rasteira e os arbustos que crescia havia lousas de granito iguais as que vemos em cemitérios.
Sabíamos de tudo isso por que subíamos no muro da casa e espiávamos horas a fio, eu nunca entrei, sempre fui muito medrosa, mas, minhas amigas mais corajosas entravam e diziam coisas estranhas.
Diziam que aqueles montes de terra na verdade eram sepulturas, certa vez viram uns pedaços de madeira debaixo da terra, cavaram e encontraram um caixão, aquelas lousas escondidas eram as que ficavam na cabeceira das sepulturas e nelas estavam os nomes da esposa e dos filhos do homem que morou naquela casa.
A história que todos os alunos contavam era sempre a mesma com pouquíssimas alterações. Basicamente o dono da casa era louco e num dia de fúria assassinou mulher e filhos. Disseram que na geladeira estavam as cabeças e os corpos debaixo dos montes de terra no fundo do quintal.
Nunca soube realmente a verdade, certeza é que um dia, carros da polícia pararam em frente daquela casa e o levaram algemado.
Nunca mais ninguém viu aquele homem ou sua família novamente, daí as crianças contarem o que bem imaginavam, creio que a lenda urbana sobre a casa nasceu deste incidente com o dono da mesma.
A verdade é que até hoje quando lembro daquela velha casa sinto um arrepio na espinha e vejo perfeitamente aqueles três montes de terra no fundo do quintal, depois de muitos anos um conhecido comprou aquela casa e fez uma loja, depois derrubou e construiu um lindo barzinho que não foi para frente, sei lá, diziam que ao passar por lá tarde da noite ouviam-se sons de pá cavando terra e viam luzes fracas acesas no interior da casa.
Eu prefiro acreditar que talvez fosse o dono tentando arrumar alguma coisa para melhorar o bar, mas os vizinhos desacreditam já que o bar foi fechado pouco tempo depois da inauguração, o dono teve uma overdose de comprimidos para dormir.
E você? O que acha? Verdade ou fruto da imaginação?