segunda-feira, 27 de março de 2017

Desaparecidas - Lauren Oliver

Lauren Oliver é incrível! É o segundo livro dela que eu leio e fico encantada. 

Suas personagens sempre são adolescentes meio problemáticas sabe? Bebedeiras, drogas, amores, festas e velocidade. São garotas baladeiras, maquiadas, bêbadas e populares. Nada contra, mas os dois livros que li, as personagens eram exatamente assim rs... 

Em “Desaparecidas” foi criado uma atmosfera de trechos... Ora passado, ora presente, os capítulos são divididos em: antes e depois (do acidente), Nick e  diário de Dara. Parece meio confuso, mas é fácil compreender. 

São duas irmãs superunidas, Dara e Nicole, a Nick. A diferença entre elas é de apenas 1 ano. Sempre estão nas festas com os amigos e sempre estão com alguma bebida nas mãos. Nick é a mais velha e a perfeita, Dara é a rebelde, a garota problema e Nick tenta sempre encobrir as loucuras de Dara, que é a caçula e por este motivo a família passa a mão em sua cabeça. 

O modo como Nick fala da irmã é muito fofo, são unidas, são as melhores amigas e são opostos. Dara é a popular curvilínea que troca de namorado como troca de roupa, é a “pegadora”. Nick é mais reservada. Mais normal e menos “assanhada”. 

Nick possui um melhor amigo de infância e vizinho chamado John Parker. 

Na adolescência acaba surgindo meio que um triangulo amoroso entre eles, mas Parker ama uma das irmãs como sua própria irmã. Ele é apaixonado pela outra que não percebe suas investidas. 

Infelizmente, um acidente muda a vida das irmãs Warren para sempre e de uma forma drástica. 

Não tem como fazer uma resenha sem falar o que até agora me incomoda. Estou com o coração realmente triste.

Nesta história de amor, amizade e desentendimento dos jovens, podemos ver como eles podem ser facilmente confundidos. 

Dara, como sempre aprontando, se envolve com pessoas não tão bacanas e Nick tenta resolver o problema, apesar de ela e Dara não se falarem desde o acidente que mudou suas vidas. Parker acaba sendo o pivô do desentendimento entre as irmãs, mas não chega perto do real motivo do distanciamento de Dara. 

Aprendemos amar Dara com toda a sua meiguice e loucura. Ela é uma garota cheia de vida, que quer provar tudo, ser parecida com a irmã e quer chamar a atenção porque acha que Nick é mais bonita e carismática. Sentimos muito sua vitalidade, personalidade e energia e a sua falta nos esmaga dolorosamente. 

Dara, Dara... Porquê? 

Lauren entrou para a lista de meus autores favoritos, apesar de ser apenas o segundo livro seu que leio, também é o segundo livro com perdas profundas e que me faz ficar triste, eu realmente me sinto como se conhecesse todas as personagens dela. 

Leiam Desaparecidas - Lauren Oliver e vocês terão outra visão sobre parques de diversão, rapazes bonitões e mais velhos, que te elogiam e insistem que você tem tudo para ser modelo, de amizades sinceras, amores pueris e bebidas, drogas e futuro. 

Sabe aquela história que aponta para uma coisa e no fim é algo completamente diferente? 

Tenho certeza de que irão amar!!!

 

sexta-feira, 24 de março de 2017

Entre a mente e o coração - Lycia Barros

“Tentar esquecê-la seria como me pedir para parar de respirar. Eu sabia disso na boca do meu estômago, sabia disso na rachadura do meu coração, sabia disso da ponta do cabelo até a planta dos pés. Eu ainda a queria. Eu ainda a amava. Se pudesse, eu lhe daria o meu sangue”.


Confesso que não gosto muito de duologias e trilogias. Quando acaba o primeiro volume, você espera na maioria das vezes um tempo razoável até sair o próximo e isto me deixa agoniada demais, então, prefiro ler continuações já lançadas, depois de todos já terem lido e foi o que fiz com a Lycia. Acabei conhecendo os livros dela em um grupo no face de uma outra escritora que eu também amo, a Robin e como as garotas falavam muito da Lycia li o primeiro desta trilogia Despertar em digital e fiquei apaixonada, então, entrei no site da autora e comprei a trilogia em uma excelente promoção.

Confesso que enrolei um pouco para ler o segundo, eu ainda estava na torcida para a volta da mocinha com o nosso loiro bronzeado gato, mas no fundo no fundo, eu sabia que a Angelina não o amava mais.

Neste segundo livro encontramos um Alderico triste, tentando se encontrar e lutando contra uma vida que agora para ele não fazia mais sentido. Ele está deixando Amália, sua ex definitivamente, está frequentado cultos com o Dante e está vivendo do seu próprio sustento, nada de mulheres, noitadas e alunas da faculdade.

No começo tudo é muito difícil, mas com a ajuda de Dante e de Deus sua vida começa a tomar um novo rumo.

É exatamente em um casamento, no qual ele leva o maior fora de sua vida que ele conhece Ana, apesar de já tê-la visto antes, quando fazia cultos para os jovens na faculdade. Conversaram bastante e ele encontrou nela algo que estava perdido dentro dele. Ele encontrou segurança, confiança, alívio, companheirismo e amizade. Ana era forte, possuía uma fé inabalável, sabia falar a coisa certa na hora certa e era linda.

Ana era missionária, sua vida era viajar para todo o lado levando conforto para os corações angustiados. Era um refrigério conversar com ela, de tudo ela tirava uma lição de vida. Era grata por tudo, desde um banho de chuveiro quente até uma manta em um dia frio.

Rico se apaixona perdidamente por Ana, agora ele é uma nova criatura, é um filho de Deus e tenta fazer tudo de acordo com os ensinamentos da Bíblia, até estudo bíblico em sua casa ele começou a fazer, mas a única tristeza que ele não consegue vencer sãos as barreiras que Ana criou para si. São intransponíveis, duras, mas aos poucos ele consegue penetrar nesta fortaleza.

Ana fica sem forças. O amor que ela nutre por Rico é maior e mais intenso do que qualquer coisa que ela já tenha vivenciado. É algo realmente mágico, mas infelizmente um fato obscuro de seu passado insiste em martelar em sua consciência afastando-a dele.

O que será de tão grave que a princípio impede este amor tão puro e crescente?

Rico luta contra tudo e todos, ele está disposto a conseguir Ana apenas para si, mas será que ele está preparado para a surpreendente notícia que poderá mudar a sua vida para sempre?

Um livro simplesmente incrível, cheio de detalhes e com uma reviravolta que nem em sonho passou por minha cabeça. Imaginei mil coisas para o distanciamento de Ana, mas nunca me passou pela cabeça o segredo que ela carregava.

Uma história linda de amor, fé e superação. Uma história que nos mostra o quanto somos preconceituosos, bem não seria esta a palavra certa e sim despreparados, nos falta informação... Seria tudo tão mais simples se as pessoas fossem verdadeiramente compreensivas e tementes a Deus.

Entre a Mente e o Coração - Lycia Barros é simplesmente maravilhoso e adivinhem... Isso mesmo começando o terceiro e último livro da trilogia agora.

Se eu recomendo??? SIM!!!

segunda-feira, 20 de março de 2017

Mestres do Terror - Edgar Allan Poe e outros Escritores...

Edgar Allan Poe é incrivelmente inesperado. É bizarro e super comum... Dá para entender?

Comecei a ler “Edgar Allan Poe – Contos de Terror” e fiquei triste rs... Descobri que é uma antologia com vários escritores e o nome real é “Mestres do Terror – Edgar Allan Poe e outros Escritores” e para minha tristeza só tem um conto do Edgar que é o “William Wilson” uma espécie de doppelgänger. É bom, muito bom aliás, inclusive os outros contos também são incríveis.

Neste livro estão reunidos vários escritores como:

Anatole France - Missa das Sombras
Theóphile Gautier - Avatar
Guy de Maupassant - Um louco?
Walter Poliseno – Metempsicose
Marion Crawford – Camarote 105, Beliche Superior
Henry Kuttner – Ratos do Cemitério
Arthur Conan Doyle – A mão do Hindu
Edgar Allan Poe – William Wilson
H. G. Wells – O fantasma inexperiente
W. W. Jacobs – A mão do macaco

Sou suspeita, gosto muito de Sir Conan Doyle e este conto é muitíssimo bom, não conhecia apesar de ter (e ler) todos os livros do Sherlock Holmes, não sabia que ele também tinha contos em antologias por aí, vou me informar melhor!

Agora o meu preferido foi Avatar do Theóphile Gautier, já imaginou uma troca de almas? Sair de seu corpo e se alojar no corpo de outra pessoa? Você faria isto por amor?

E o que você faria para lucrar muito dinheiro com dentes de ouro, roupas caras e acessórios valiosos enterrados com os mortos? Desenterraria e entraria em um buraco feito por ratos para roubar de um cadáver extremamente rico? Em Ratos no Cemitério de Henry Kuttner vamos conhecer um sujeito capaz disso e muito mais.

Espero que vocês tenham ficado curiosos, pois, este livro vale muito a pena ser lido, mesmo não sendo APENAS do Edgar kkkk

Fica a dica ;)

PS: Ahhhhh O Fantasma Inexperiente do H. G. Wells também é muito bom e eu só fiquei pensando na burrice da nossa personagem principal...

quinta-feira, 9 de março de 2017

Semana de oração da Fabi Bertotti


Nesta semana começou a “Semana de oração da Fabi Bertotti”, eu estou participando, ela começa às 06h00 da manhã, mas eu só vejo o vídeo depois das 08h00 rs...

Uma das propostas é orar duas vezes por dia às 10h00 da manhã e às 16h00 da tarde e a novidade é: não agradecer e nem pedir.

Acha que é fácil? Já tentou orar sem agradecer pelo dia, pelo seu emprego, pela sua saúde? E orar sem pedir saúde, bênçãos, curas e etc? É dificílimo!!!

Sabe o que isso significa? Que infelizmente não temos um relacionamento com Deus, que não sabemos conversar com Ele. Conversamos com nossos amigos tão facilmente, isso porque temos um relacionamento, agora imagine você chegar para um amigo e só pedir coisas, pedir dinheiro, pedir roupa emprestada, pedir cartão de crédito... É chato não é? Ou um amigo que te agradece todas as vezes que se encontra? Por você ter feito algo há 10 anos... É chato do mesmo modo, e porque cargas d’água nós fazemos isso com Deus? Na teoria não é a mesma coisa?

Eu adoro os vídeos da Fabi e depois que ela explicou isso fiquei pensativa. Precisamos desenvolver nosso relacionamento com Deus, orar sem cessar não significa só pedir e agradecer, significa conversar com Deus... Simples assim!

Ela deixa o texto bíblico para meditação, vou deixar o link do canal dela, do primeiro dia que foi segunda 06/03, ok?

Quantos irão participar?

Ahhhh amanhã termina, mas você pode começar amanhã, ou, segunda que vem  ;)

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

5ª Tarde Literária Illuminare - Lançamento de Haunting e Poltergeist - Contos de Assombrações e Fantasmas

Finalmente o grande dia chegou \o/ 5ª Tarde Literária Illuminare!!!

Lançamento da Antologia "Haunting e Poltergeist - Contos de Assombrações e Fantasmas"
Será em  Barueri/SP na Biblioteca Municipal dia 11/03 às 14h00.
Rua Ricardo Plagno, 10 - Vila Iracema, Barueri.

E aí, alguém interessado em prestigiar novos talentos da literatura nacional? No dia serão lançados também mais antologias e livros e ao final do evento um bolo e sorteio de brindes, o que estão esperando????

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë

Ok, sou suspeita! Todos que me conhecem sabem que já li este livro mais de dez vezes, que é o meu favorito e que tenho 3 versões do filme. A primeira versão de 1939 em preto e branco que só conta a história de Heathcliff e Cathy. A versão de 1992 fiel ao livro e que eu adoro, só alguns detalhes me incomodam, como os olhos dele (quem leu entenderá a alusão) e a de 2009 bem mais extensa. Boa, mas não a minha favorita rs...

O Morro dos Ventos Uivantes é um clássico publicado em 1847. É uma história de amor e ódio tão intensa que muita coisa poderia ter sido revertida se suas personagens não fossem tão orgulhosas.

Heathcliff chega a família Earnshaw causando desconforto em todos, menos no patrão. Hindley o único filho homem odeia a criança cigana e suja que o Srº Earnshaw trouxera para casa depois de o encontrar perdido pelas ruas de Liverpool. O patrão o adorava, Cathy também, somente Hindley, sua mãe e os empregados o detestavam. O pobre cresceu desfrutando de todas as regalias como as outras crianças, até o dia em que o
patrão adoeceu e morreu e aí sua vida mudou drasticamente.

Dormia no estábulo, fora obrigado a parar de aprender a ler e escrever, mas Cathy o ensinava mesmo assim, eles tinham uma ligação muito forte. Ela o amava tão ferozmente que estava disposta a passar por cima de tudo e todos para ficarem juntos, só que em um dia, enquanto espiavam os Lintons pela janela o cachorro a mordeu e ela foi obrigada a passar alguns dias lá para sua recuperação.

Voltou mudada, em roupas caras, perfumada e completamente arrogante, se é que poderia tornar-se mais. Mandando nos criados e fazendo gozação com o estado imundo em que Heathcliff se encontrava. Ela havia conhecido Edgar Linton e reparado no contraste gritante entre ele e seu amigo. Ela queria ser rica, mas também queria ajudar Heathcliff. Ela o amava, já Edgar ela tolerava. Queria ser a senhora mais rica da região, mas não amava Linton. Ele tinha cabelos e olhos claros, era bonito e sua pele era delicada como de uma moça, já Heathcliff tinha os olhos negros e misteriosos, era viril, alto e de cabelos escuros e lisos como um cigano.

Casar-se com Linton a tornaria na mulher mais respeitável, casar-se com Heathcliff a rebaixaria já que Hindley o havia humilhado de todas as formas possíveis, o tornando em um trabalhador braçal, sem instrução e com péssimos hábitos.

E foi em uma noite chuvosa enquanto ela conversava com Nelly e esta fazia Hareton dormir, após a morte da de sua cunhada Francisca, que Catherine diz não ser ela, mas sim Heathcliff, que o amava com todas as forças e não suportaria viver sem aquele amor, mas que havia aceitado se casar com Edgar porque se casar com Heathcliff seria degradante demais.

Ele escuta esta declaração e foge no meio da chuva ficando longe por três longos e intermináveis anos. Quando ele retorna, encontra uma Catherine casada, rica, feliz e esnobe. O fato de Cathy e Heathcliff maltratarem Linton em sua própria casa e o provocar me irrita rs... O fato de Heathcliff casar-se com Isabella para provocar o irmão, engravidá-la e desprezá-la me irrita muito mais.

Ele era amargo, vil, astuto e sabia tirar proveito das pessoas se apossando de suas riquezas, porém não roubando, mas de certa forma tomando para si. O que machuca é pensar na pobre alma desesperada de Cathy, presa em sua cadeia de luxo feita por ela mesma e para quê? Ela nunca devia ter permitido Heathcliff se aproximar tanto quando retornou a Wuthering Heights, não devia ter deixado ele cuidar de Hareton transformando a criança no mesmo ser desprezível que ele era.

O amor doentio de ambos é asfixiante, não é natural. É destrutivo e por conta deste amor uma geração inteira é perdida. Se a criação de Heathcliff continuasse como era na época do patrão, creio que a história seria bem diferente, e ele e Cathy seriam felizes e não teriam a intromissão dos Linton, também se isto acontecesse a história não seria um clássico sendo lida até os dias de hoje e ganhando tantas versões cinematográficas.

Li depois a continuação, também mais de dez vezes escrita por Lin Haire-Sargeant O Retorno ao Morro dos Ventos Uivantes onde ela conta por onde ele andou durante os três anos em que esteve longe, como conseguiu sua riqueza e os modos de cavalheiro, vale muito conhecer esta história também. Como disse, sou suspeita, amo este livro <3

Minha versão preferida <3 Ralph Fiennes <3

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Quando eu parti - Gayle Forman

Gayle, Gayle, Gayle!!! O que dizer desta incrível escritora? Com este é o 4º livro dela que leio e quando acaba fico triste. As personagens são tão reais e cativantes que sinto muito todas as vezes que vão embora.

Maribeth Klein é uma editora de 44 anos, casada com Jason Brinkley que mora em Nova York. Mãe de gêmeos, corre com os afazeres da casa, cuida do marido, chega tarde da revista Frap onde trabalha, sempre trazendo serviço para casa. Se apenas isto não fosse o suficiente, de dois em dois meses acontece o jantar dos Pais dos Gêmeos, e que desta vez seria em sua casa e ela estava sem tempo para ir ao mercado, já que havia certas exigências alimentícias, como nada de laticínios, ou de glúten, para os filhos de Adrienne.

Como era uma mulher muito ocupada e com uma alimentação que achava saudável não percebeu quando seu coração deu indícios de querer parar de trabalhar e ao primeiro sintoma chupou uma pastilha de antiácido para resolver o problema, pensando que fosse indigestão, então foi para casa e adormeceu. 

Acordou pela manhã, exausta e enjoada, jogou a culpa na comida chinesa consumida na véspera, só não reparou na dor em seu maxilar sem motivo aparente. Vomitou bile e mesmo assim continuou exausta e com dores no peito. Foi em sua consulta de rotina com a ginecologista Drª Cray, que percebendo que ela não estava nada bem, pálida e com sua pressão muito baixa é que Maribeth se viu dentro de um taxi a caminho do pronto socorro. Estava sofrendo de um ataque cardíaco, infarto branco para ser mais preciso. 

Ainda a caminho do hospital mandou mensagens de texto organizando as coisas do jantar para mais tarde, pedindo para o marido adiantar as compras e dizendo que estava bem, ainda tentou negociar com o médico sobre colocar dois stents na semana seguinte o que é claro, foi rejeitado pelo médico, que a levou para cirurgia e como resposta ganhou duas pontes de safena e um cateterismo não muito eficiente já que sua artéria se rompeu no meio do caminho. 

Tudo seria fácil, se sua mãe não fosse uma terceira criança e se o seu marido se lembrasse de comprar os ingredientes corretos para a sua dieta, ao invés de oferecer uma fatia de pizza quando ela acordou ou querer aquecer uma sopa enlatada. Ela se viu comendo uma maçã, tomando iogurte e indo para o fogão cozinhar algo para si. 

Fiquei irritada com Jason em diversas ocasiões, com a mãe dela por não lavar nem a louça ou ao menos levar as crianças na escola quando estava chovendo. Fiquei irritada com sua amiga Elizabeth também, eram todos folgados, não ajudavam e deixavam tudo para ela fazer, uma mulher recém-operada, na qual o coração havia parado e seu peito havia sido aberto para que tudo voltasse a funcionar como antes. 

A gota d’água foi quando os gêmeos chegaram mais cedo em casa porque estavam com piolho e ninguém quis ajudar deixando que ela fosse na chuva comprar o shampoo e o pente, e que ela mesma fizesse o trabalho sujo. 

No momento em que ela sai de casa sem rumo certo é uma libertação. Ver seus pequenos progressos, acertos, aceitação e realização de pequenas tarefas é surpreendente. 

Maribeth faz novas amizades, descansa, fica o dia todo assistindo tv e dormindo, tira um tempo para si no qual resolve saber mais sobre sua mãe biológica, isto é importantíssimo para se conhecer e entender seus filhos e seu comportamento. 

Existe aí a reconciliação com o marido, a descoberta do amor, do compromisso, a importância do diálogo, de não esconder nada do cônjuge, de pedir desculpas no momento certo e de pedir ajuda sempre que sentir necessidade. 

Gayle é encantadoramente sensível e realista, suas personagens parecem de carne, osso e sangue e suas histórias são marcantes e inesquecíveis. 

E vocês, o que acham? Maribeth voltou para casa? Aprendeu a ser mais controlada e menos automática? 

Se eu recomendo Quando eu Parti??? Com certeza a palavra é SIM!!! Rs...
 

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Outorga de entrega da Medalha Caetano de Campos do Núcelo MMDC

No último dia 01/02 fui agraciada pelo Secretário de Estado da Educação José Renato Nalini, ocasião em que participei da outorga de entrega da Medalha Caetano de Campos do Núcleo MMDC no Teatro Fernando de Azevedo na Secretaria Estadual da Educação.
Se eu estava feliz??? O que acham? <3





segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Saco de Ossos - Stephen King

Todos sabem que eu amo o Stephen, sabem que aprecio muito sua escrita e que a loucura de seus filmes me agrada demais.

Saco de Ossos é um livro que estava querendo ler há muito tempo, mas muito tempo mesmo e depois que eu soube que fizeram uma minissérie, fiquei mais ansiosa para conhecer.

Comecei a ler e amei o começo, a história de um escritor famoso, casado, que possui uma cabana onde costuma passar as férias, até aí tudo ótimo.

Sua esposa, certo dia enquanto atravessava a rua se assustou, algum vaso se rompeu em seu cérebro e ela caiu morta de cara no asfalto fervente de um dia de verão.

O desenrolar da história vai bem, a voz de Jo que ele continua escutando dando conselhos e advertências para ele, o processo do luto, o funeral, a casa vazia e a descoberta de que Johanna estava grávida só contribui para nos deixar com pena por Mike Noonan.

Depois de 4 anos da morte de Jo, Mike ainda está no período de luto e o que nunca deveria acontecer acontece. Ele simplesmente não consegue mais escrever e para um profissional da escrita isto nunca deveria acontecer. Por sorte ele possui alguns manuscritos em um cofre, o que o ajuda muito durante este tempo, pois ele tem exatamente a quantidade necessária de manuscritos para suprir seu bloqueio literário sem que ninguém perceba e com isto seus livros continuam sendo publicados periodicamente, deixando a editora feliz por ele estar cumprindo com sua obrigação.

Ele desenvolve uma certa repulsa por escrever, todas as vezes em que senta no computador e abre o word é como se o seu estômago se revirasse e ele acaba esvaziando todo o seu conteúdo no cesto de lixo. Fica nervoso, com palpitações, falta de ar e parece que vai morrer, será que nosso Mike continuará assim para sempre? Logo, surge uma idéia que a princípio não o agrada muito, mas pode dar certo. Estava conversando com o seu editor que o pressiona pelo livro novo, 80% concluído antes da morte de Jo e que não saia mais do lugar. Ele vai até Sara Laughs, a casa de veraneio deles em Dark Score Lake para tentar escrever e nesta parte da história que tudo começa a acontecer de fato.

Mike descobre que Sara Laughs é assombrada não por um, mas por vários fantasmas. Fantasmas que mexem com as coisas a sua volta, que tocam o sino pendurado no pescoço de Bunter, o alce americano que fica sobre a lareira da sala, que penetram em seus sonhos, que deixam mensagens escritas com as letras de plástico na geladeira como se fosse um tabuleiro ouija.

Mas por pior que tudo possa parecer, é exatamente neste cenário de horror, onde ele acorda com o choro de criança e com gritos aterrorizados de Jo pela casa, que ele consegue voltar a escrever.

No meio da trama me perdi um pouco, achei meio confuso e cansativo a parte que ele descreve os antigos moradores, Sara Tidwell que apesar de ter sua banda e todos conhecerem suas músicas, nunca chegou a gravá-las. As partes que fala da rodovia e quando Devore aparece em seus sonhos que na verdade faz parte da realidade, achei meio chato, mas são coisas loucas de King rs...

Eu gostei muito do livro. Fiquei penalizada com o que aconteceu com Mattie, meu coração ficou apertadinho apertadinho por conta da Kia, mas no final gostei muito do desfecho.

É claro que existem mil reviravoltas na trama, as partes que descrevem os fantasmas que habitam na casa são muitas, os sonhos dele também são constantes então nesta história o que mais tem é enredo. Gostei muito é claro, mas não é um dos prediletos, acho que esperei demais kkkkk tirem suas próprias conclusões.


terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Uma xícara de café!

Recebi este texto pelo whats do meu grupo da época da faculdade e achei interessantíssimo compartilhar ;)


“Um grupo de profissionais, todos vencedores em suas respectivas carreiras, reuniu-se para visitar seu antigo professor.

Logo a conversa parou nas queixas intermináveis sobre stress no trabalho, e na vida em geral.

O professor ofereceu café. Foi para a cozinha e voltou com um grande bule e uma variedade das melhores xícaras: de porcelana, plástico, vidro, cristal...

Algumas simples e baratas, outras decoradas, outras caras, outras muito exóticas...

Ele disse:

— Pessoal, escolham suas xícaras e sirvam-se de um pouco de café fresco.

Quando todos o fizeram, o velho mestre limpou a garganta, calma e pacientemente conversou com o grupo:

— Como puderam notar, imediatamente as mais belas xícaras foram escolhidas, e as mais simples e baratas ficaram por último. Isso é natural, porque todo mundo prefere o melhor para si mesmo. Mas essa é a causa de muitos problemas relacionados com os que vocês chamam de “stress”.

Ele continuou:

— Eu asseguro que nenhuma dessas xícaras acrescentou qualidade ao café. Na verdade, o recipiente apenas disfarça ou mostra a bebida.

O que vocês queriam era café, não as xícaras, mas instintivamente quiseram pegar as melhores.

Eles começaram a olhar para as xícaras, uns dos outros.

Agora pense nisso: 

A vida é o café. 

Trabalho, dinheiro, status, popularidade, beleza, relacionamentos, entre outros, são apenas recipientes que dão forma e suporte à vida.

O tipo de xícara que temos não pode definir nem alterar a qualidade da vida que recebemos.

Muitas vezes nos concentramos apenas em escolher a melhor xícara, esquecendo de apreciar o café!

As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor, mas as que fazem o melhor com tudo o que têm!

Então se lembrem:

Vivam simplesmente. Sejam generosos. Sejam solidários e atenciosos. Falem com bondade.

O resto deixem nas mãos do Criador Eterno, porque a pessoa mais rica não é a que mais tem, mas a que menos precisa.

Agora desfrutem o seu café!”


O texto acima é para que todos reflitam suas vidas e seus comportamentos. Que não nos falte café em 2017!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Uma curva no tempo - Dani Atkins

Tive algumas teorias em determinada parte da narrativa, absorvi tudo avidamente para enfim entender a história e fiquei feliz e extremamente triste com o desfecho.

Este livro tocou-me de uma forma que não consigo explicar, talvez por querer que algo na minha vida acontecesse como na vida de Rachel e surgisse uma segunda alternativa para mim, como uma fenda, sabe continuum espaço-tempo?

Fiquei e fico imaginando se algo tão bom pudesse acontecer, acordaria deste pesadelo e viveria em uma realidade paralela...

Nossa heroína sofre um acidente aos 18 anos com sua turma de amigos e é salva por seu melhor amigo que acaba perdendo sua vida, ela vive com um grande sentimento de culpa por Jimmy ter feito o que fez, mas ele sacrificou-se por amor e demorou muito tempo para que ela entendesse e aceitasse este fato.

Cinco anos mais tarde, ela se encontra na difícil decisão de voltar à sua antiga casa para festejar o casamento de sua melhor amiga Sarah, onde toda a turma estará presente com exceção de Jimmy.

Rever o ex-namorado da adolescência que a traiu com a “amiga” traz um pouco das lembranças daquela triste época, mas o que mais dói é a falta de Jimmy no meio deles.

Como num passe de mágica, depois de uma fortíssima dor de cabeça que a faz perder os sentidos sobre a sepultura de Jimmy é que sua vida ganha sentido, um sentido meio estranho, com lacunas em branco, mas um sentido como nunca houvera antes.

Acordar no hospital e ouvir a voz de Jimmy real, viva e cristalina em seus ouvidos é um sonho. Fazer parte desta realidade é um fato.

Nada é o que parece ser para Rachel que tem informações de sua outra vida, aquela em que ela não fez jornalismo, não está mais com Matt e possui uma cicatriz na face que desce da testa até a bochecha. Na sua vida atual ela trabalha em uma revista famosa, está noiva de Matt e Jimmy está vivo e lindo e seu pai não está doente com câncer... Como assim? É um sonho?

E em meio a desencontros, rompimentos, descobertas e lapsos de memória, Rachel começa a montar a continuação de sua vida ao ser diagnosticada com amnésia, a perda de cinco anos de sua vida deixa espaços enormes e ela junto com Jimmy está disposta a desvendar.

O fim não poderia ser mais perfeito, se não fosse triste o suficiente para triturar meu coração e me fazer lembrar de algo tão similar.

Uma Curva no Tempo é um livro lindo, delicioso de ler e que nos faz pensar e refletir nas coisas que realmente importam e deixar de lado as que não importam.

Fiquei com o coração apertado e com uma vontade imensa de chorar, mas com certeza este livro entrou para a lista dos meus preferidos.

Recomendadíssimo!!!

Lembranças - Karen Kingsbury

Lembranças é o segundo livro que conta a saga da família Baxter.

Voltamos a nos encontrar com Ashley, nossa querida rebelde sem causa que depois de voltar de Paris tornou-se amarga e distante, mas por escolhas dela, logo, ninguém precisava ser responsabilizado por seus atos.

Landon Blake continua apaixonado por ela que sempre o afasta.

Kari ainda está de luto pela morte do marido Tim, mas Ryan mesmo trabalhando longe continua presente, seu amor da adolescência por ela continua tão vivo quanto na época de escola.

O único que começa a perder sua fé quando todos estão se encontrando é Luke o irmão mais novo que por conta da tragédia do 11 de setembro vê sua vida e seu relacionamento ruir.

Landon se afasta de Ashley por um tempo, para ajudar a recuperar os corpos das vítimas em Nova York, ele iria trabalhar lá com Jalen que infelizmente por ser bombeiro também está desaparecido. É neste turbilhão de emoções que Ashley percebe e aceita que sempre o amou e que por conta de seu medo e repulsa pelos erros do passado tentava se manter afastada, mas que depois de presenciar tanta perda e tristeza por conta dos ataques resolveu abrir o seu coração mais uma vez.

Agora ela trabalha em uma casa de repouso a Sunset Hills onde os internos são pacientes de Alzheimer e aprende muito com eles, descobre formas de trabalhar que amenizam o sofrimento deles e com isto descobre um prazer incrível ao dedicar-se cada vez mais e mais.

Lembranças é exatamente isso, Kari lembra de seu casamento com Tim, da perda do mesmo e de como amava Ryan Taylor na adolescência.

Ashley lembra de sua época em Paris e de como foi apaixonada e tola pelo pai de Cole, o pintor famoso que a humilhava, usava e depois a enxotou... Enfim, nesta parte da história da família Baxter conhecemos um pouco mais sobre cada um e nos apaixonamos mais ainda por todos.

Paramos na mesma parte rs... E aí? Ashley vai realmente namorar com Landon? E Kari? Casa-se com Ryan Taylor, o ex-técnico do Giants? Será que Luke voltará com Reagan sua namorada e recuperará sua fé? Quanto ao resto da família, deixo para vocês descobrirem...