Tenho dois problemas para apresentar hoje, ambos são sobre as drogas, por um lado o esforço do município de Salto e seus resultados positivos, por outro lado uma bagunça generalizada que apenas mudou de endereço aqui em São Paulo deixando moradores e comerciantes em estado de alerta constante.
São Paulo: Pouco depois das 18h00minh de um dia da semana, o comércio da rua dos Gusmões com Guaianases, a poucos quarteirões da Praça da República (onde trabalho), na região central de São Paulo, e a cerca de um quilômetro do local conhecido por cracolândia, começa a fechar suas portas.
Os viciados começam a chegar do nada eles surgem sozinhos ou em pequenos grupos, chegam ensandecidos, gritando e xingando uns aos outros, brigam por nada entre si, vestindo farrapos parecem mais zumbis do que pessoas às 19h20min o números de viciados chega a mais ou menos 100, rasgam os sacos de lixo, gritam palavrões e ficam aglomerados nas entradas dos edifícios bloqueando a passagem dos moradores que amedrontados tornaram-se reféns em suas próprias casas. Não podem sair, pois os assaltos aumentaram e muito na região.
Salto: Programa “Anjos da Vida”, foco: formar cidadãos longe das drogas. É realizado por guardas civis municipais, desde o dia 14 de março do ano passado quando foi implantado nas escolas públicas da Estância Turística de Salto, cidade a 130 quilômetros de São Paulo mais de 300 crianças já foram atendidas, o programa é excelente, elas participam de palestras e recebem cartilha de prevenção às drogas, São Paulo poderia pedir a idéia emprestada já que a barbárie que fizeram na cracolândia não surtiu nenhum efeito satisfatório.
Quais sãos as diferenças entre um e o outro? Quais os pontos fortes e quais os fracos?
Bem, Geraldo Alckmin disse que “A manifestação não foi democrática, foi violenta com atos de vandalismo” quando cercaram o carro de Gilberto Kassab e o agrediram com ovos e pedras na Praça da Sé, mas o que eles queriam? O Estado em parceria com a Prefeitura fez uma força-tarefa há pouco mais de um mês, na região da Luz, uma tentativa sem sucesso para acabar com a cracolândia, entendo que a vontade de limpar a região central da cidade dos traficantes e usuários de drogas é imensa, sobretudo do crack, mas o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab acabaram metendo os pés pelas mãos e estão agora com um problema bem maior, ao invés de acabarem, eles apenas espalharam a doença...
Todo o problema gira em torno da Polícia Militar estar com as mãos atadas, como tirar esses usuários das ruas e para onde levá-los? Já deveriam existir clínicas públicas com leitos disponíveis para atender esta demanda. As poucas clínicas públicas de recuperação estão superlotadas. O que a prefeitura está fazendo a respeito? O pior de tudo foi a entrevista da secretária de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloísa Arruda, aparecer em um telejornal garantindo, com ar sisudo: “A cracolândia já acabou”. A cracolândia não existe mais. ”Como assim? Ela não anda pelo centro da cidade e não se depara com os usuários em plena luz do dia nas saídas do metrô? Esqueci que ela só deve andar de carro oficial...
De repente no meio da rua alguém grita “A loira” que significa polícia, mas a maioria nem se dá ao trabalho de parar o que está fazendo, muito pelo contrário continuam indiferentes com seus cachimbos acesos e a polícia por sua vez só observa, chegam até a buzinar para conseguir passagem e desaparecerem pela rua dos Guaianases.
Vamos dar um “Salto” e conhecer um pouco mais deste programa que realmente resolve. Ele tem parceria com o Conselho Municipal Anti-Drogas (Comad) de Salto e a Secretaria da Educação, envolve crianças a partir dos 9 anos. São cinco aulas e seis horas de curso. A cartilha foi especialmente preparada para ser distribuída aos alunos, com informações técnicas e didáticas sobre o combate às drogas, além de um espaço com atividades recreativas.
Este programa “Anjos da Vida” faz parte de um conjunto de ações que a cidade realiza no combate às drogas, conforme explicou o idealizador do programa, Gilmar Mazzeto, que respondia pela Secretaria de Governo.
Antes deste programa existem outros dois o primeiro foi o Conselho Municipal Anti-Drogas (Comad), que orienta e encaminha para o tratamento, usuários e familiares. Depois, veio o grupo de Operação com Cães (GOC), que ajuda na segurança da população, auxiliando nos trabalhos realizados pelos guardas civis, principalmente na repressão ao tráfico. No GOC, a Guarda Civil Municipal trabalha com oito cães.
Salto é inovador neste trabalho e tornou-se referência, tanto que outros municípios, como Itu, Indaiatuba e Porto Feliz já conheceram o Grupo de Operações com cães. Antes da criação do GOC, a GCM havia atendido 53 ocorrências com entorpecentes, e após o início das atividades do grupo, em apenas três meses o número passou para 45.
Como diz Gilmar Mazzeto “Começamos com o lançamento do Comad, que dá suporte aos viciados e às famílias; depois o GOC, que atua na repressão, e depois com o “Anjos da Vida”, que trabalha na prevenção. Um trabalho amplo e pioneiro, que demonstra nossa preocupação com o assunto”.
Bom, acho que não preciso mostrar mais os prós e os contras... Com certeza o município de Salto está há mais do que um salto de distância de São Paulo, que fez um serviço sujo, mal feito e medíocre! Quem sabe eles não entram em contato com Salto e resolvem fazer uma parceria já que não conseguem idealizar um bom projeto...
São Paulo: Pouco depois das 18h00minh de um dia da semana, o comércio da rua dos Gusmões com Guaianases, a poucos quarteirões da Praça da República (onde trabalho), na região central de São Paulo, e a cerca de um quilômetro do local conhecido por cracolândia, começa a fechar suas portas.
Os viciados começam a chegar do nada eles surgem sozinhos ou em pequenos grupos, chegam ensandecidos, gritando e xingando uns aos outros, brigam por nada entre si, vestindo farrapos parecem mais zumbis do que pessoas às 19h20min o números de viciados chega a mais ou menos 100, rasgam os sacos de lixo, gritam palavrões e ficam aglomerados nas entradas dos edifícios bloqueando a passagem dos moradores que amedrontados tornaram-se reféns em suas próprias casas. Não podem sair, pois os assaltos aumentaram e muito na região.
Salto: Programa “Anjos da Vida”, foco: formar cidadãos longe das drogas. É realizado por guardas civis municipais, desde o dia 14 de março do ano passado quando foi implantado nas escolas públicas da Estância Turística de Salto, cidade a 130 quilômetros de São Paulo mais de 300 crianças já foram atendidas, o programa é excelente, elas participam de palestras e recebem cartilha de prevenção às drogas, São Paulo poderia pedir a idéia emprestada já que a barbárie que fizeram na cracolândia não surtiu nenhum efeito satisfatório.
Quais sãos as diferenças entre um e o outro? Quais os pontos fortes e quais os fracos?
Bem, Geraldo Alckmin disse que “A manifestação não foi democrática, foi violenta com atos de vandalismo” quando cercaram o carro de Gilberto Kassab e o agrediram com ovos e pedras na Praça da Sé, mas o que eles queriam? O Estado em parceria com a Prefeitura fez uma força-tarefa há pouco mais de um mês, na região da Luz, uma tentativa sem sucesso para acabar com a cracolândia, entendo que a vontade de limpar a região central da cidade dos traficantes e usuários de drogas é imensa, sobretudo do crack, mas o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab acabaram metendo os pés pelas mãos e estão agora com um problema bem maior, ao invés de acabarem, eles apenas espalharam a doença...
Todo o problema gira em torno da Polícia Militar estar com as mãos atadas, como tirar esses usuários das ruas e para onde levá-los? Já deveriam existir clínicas públicas com leitos disponíveis para atender esta demanda. As poucas clínicas públicas de recuperação estão superlotadas. O que a prefeitura está fazendo a respeito? O pior de tudo foi a entrevista da secretária de Estado da Justiça e da Defesa da Cidadania, Eloísa Arruda, aparecer em um telejornal garantindo, com ar sisudo: “A cracolândia já acabou”. A cracolândia não existe mais. ”Como assim? Ela não anda pelo centro da cidade e não se depara com os usuários em plena luz do dia nas saídas do metrô? Esqueci que ela só deve andar de carro oficial...
De repente no meio da rua alguém grita “A loira” que significa polícia, mas a maioria nem se dá ao trabalho de parar o que está fazendo, muito pelo contrário continuam indiferentes com seus cachimbos acesos e a polícia por sua vez só observa, chegam até a buzinar para conseguir passagem e desaparecerem pela rua dos Guaianases.
Vamos dar um “Salto” e conhecer um pouco mais deste programa que realmente resolve. Ele tem parceria com o Conselho Municipal Anti-Drogas (Comad) de Salto e a Secretaria da Educação, envolve crianças a partir dos 9 anos. São cinco aulas e seis horas de curso. A cartilha foi especialmente preparada para ser distribuída aos alunos, com informações técnicas e didáticas sobre o combate às drogas, além de um espaço com atividades recreativas.
Este programa “Anjos da Vida” faz parte de um conjunto de ações que a cidade realiza no combate às drogas, conforme explicou o idealizador do programa, Gilmar Mazzeto, que respondia pela Secretaria de Governo.
Antes deste programa existem outros dois o primeiro foi o Conselho Municipal Anti-Drogas (Comad), que orienta e encaminha para o tratamento, usuários e familiares. Depois, veio o grupo de Operação com Cães (GOC), que ajuda na segurança da população, auxiliando nos trabalhos realizados pelos guardas civis, principalmente na repressão ao tráfico. No GOC, a Guarda Civil Municipal trabalha com oito cães.
Salto é inovador neste trabalho e tornou-se referência, tanto que outros municípios, como Itu, Indaiatuba e Porto Feliz já conheceram o Grupo de Operações com cães. Antes da criação do GOC, a GCM havia atendido 53 ocorrências com entorpecentes, e após o início das atividades do grupo, em apenas três meses o número passou para 45.
Como diz Gilmar Mazzeto “Começamos com o lançamento do Comad, que dá suporte aos viciados e às famílias; depois o GOC, que atua na repressão, e depois com o “Anjos da Vida”, que trabalha na prevenção. Um trabalho amplo e pioneiro, que demonstra nossa preocupação com o assunto”.
Bom, acho que não preciso mostrar mais os prós e os contras... Com certeza o município de Salto está há mais do que um salto de distância de São Paulo, que fez um serviço sujo, mal feito e medíocre! Quem sabe eles não entram em contato com Salto e resolvem fazer uma parceria já que não conseguem idealizar um bom projeto...
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