Estamos
vivendo uma era complicada, as pessoas preferem o virtual, não querem mais nada
que seja pessoal e deveria ser o contrário todos deveriam preferir o pessoal
que é íntimo, próximo, real...
Quantos amigos você tem nas redes
sociais? Com quantos você conversa? Quando está triste, precisando de uma palavra
de conforto, quantos estão presentes? Se você marcar um programa público com
eles pela internet, quantos realmente estarão ao seu lado no evento?
Infelizmente temos muitos conhecidos
e poucos amigos, as conversas não passam mais de respostas monossilábicas, as
redes sociais se ocuparam em preencher os vazios e desta forma o diálogo está
morrendo.
Sabe o que me incomoda demais? Eu estar
conversando com uma pessoa e esta estar
olhando para o monitor do computador, ou, a tela do celular... Eu paro de falar
na hora é inadmissível pessoas se tornarem tão ignorantes por conta de um
instrumento que deveria facilitar a vida.
As pessoas estão se tornando
imbecis, passam a maior parte do dia com os olhos grudados no celular, preferem
conversar pelo whatsapp do que pessoalmente, optam por gravar vídeos no lugar
de se encontrar mesmo que rapidamente para tomar um café, trocar duas palavras
e se despedir com um abraço.
Onde foi parar o amor? Cadê a
aproximação? Novamente pergunto: onde está o companheirismo?
Os relacionamentos também passaram
por uma transformação drástica, se tornaram sem compromisso, sem amor, algo
como uma coisa descartável, você conhece alguém, conversa por mensagem, sai,
mantém outros “relacionamentos” como estepe porque se não der certo, já existe alguém
na sequência... A fila anda...
Não podemos construir
relacionamentos sem base, compromisso, amor e valores. Precisamos deixar de
lado o virtual e viver o real, olhar as pessoas nos olhos enquanto conversamos,
sair com os amigos sem ficar olhando para o celular, deixar a tecnologia de
lado nos momentos que estamos acompanhados. Fazer o virtual se tornar real,
deixar de ser impessoal para ser pessoal, amar sem restrições, encarar os
imprevistos, mergulhar nos relacionamentos e viver a vida real e não a virtual “perfeita”
cronometrada e vazia...
Que tal viver sem as cadeias da
tecnologia? Vamos tentar?