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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Desilusão


Era uma vez uma menina meiga, doce, divertida
Tornou-se mulher, aflorou
Começou a chamar atenção
Era linda, inteligente, uma graça
Certo dia o Amor chegou
Lindo, másculo, divertido e sarcástico
Deu trabalho, muita dor de cabeça
Noites em claro, choro junto ao orvalho
De meiga, doce e divertida, passou a ser
Amarga, grosseira e arredia
Ficou feia, sem nenhuma graça, desprezava a vida e só via desgraça
O Amor se foi, a trocou por outra
Não deu mais trabalho, nem dor de cabeça
Restou o vazio de algo que fora preenchido um dia
Fundo, oco, nulo, sem rumo
Depois o Amor voltou, a procurou Implorou, se humilhou, chorou
Não deu certo Lá no fundo tudo mudou
Não o regou, nem o alimentou
O Amor se arrependeu, aprendeu com o seu erro
Trocou o certo pelo incerto
Bateu cabeça, passou nervoso
Achou que sua volta seria certa
Decepcionou-se
Ela não o queria mais, havia mudado
Sofria em silêncio, coração machucado
Sua alma desprendia-se do corpo
Pouco a pouco, deixando-o oco
Na primavera se foi de vez
Levemente o fez no final do mês
Foi de manhã, a brisa soprava
As flores exalavam o seu perfume
Os pássaros cantavam e o riacho sussurrava
Ela respirou fundo, esticou sua mão sobre o criado mudo
Não conseguiu, a mão pendeu, a cabeça tombou, a lágrima caiu e seu espírito partiu
O Amor chegou atrasado
Desamparado, inconformado
Viu o olhar dela para o lado
Ressabiado espreitou-o
Não acreditou, no criado mudo estava seu rosto emoldurado
Gritou, chorou...
Ela não viu e nem ouviu e então ele partiu...
 
 

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Decepcionada? SIM

Ligar de última hora para fazer de conta que se importa com você não adianta nada!
Existe coisa mais baixa e medonha do que a insegurança? Medo de ficar sem algo que não está em seu poder? Que não é seu e que nem será?
Como assim?
Medo de perder algo que não é seu? Medo de uma disputa saudável? Uma competição?
E quem disse que estou disputando ou até mesmo competindo? Não preciso deste tipo de coisa, sou como sou e não pretendo mudar, não estou incomodada e nem ultrapassando os limites do meu próximo, então...
Alguém disse certa vez que os olhos são o espelho da alma e são mesmo e este alguém foi Leonardo da Vinci, você conhece ou conheceu alguém que só de olhar em seus olhos percebe a insegurança estampada neles?
Minha indignação hoje é apenas um pequeno desabafo, gostaria que as pessoas fossem mais humanas e menos egoístas, que fossem mais amáveis, que sentissem mais empatia por seus amigos e que não usassem máscaras na frente dos demais, sabe é incômodo e ninguém consegue ser o que não é por muito tempo, é arriscado e acaba sendo prejudicial até mesmo para a própria pessoa.
Não consigo entender o que leva uma pessoa a agir de uma maneira tão reprimida, mesquinha e sem amor ao próximo. Terminei hoje de ler um livro maravilhoso "Em seus passos o que faria Jesus?" sei que nos passos desta pessoa ele não faria o que ela fez, muito pelo contrário, eu idem, não faria uma palhaçada igual!
As vezes penso que ficar dentro da própria ostra é a melhor coisa a se fazer, você abre sua parte dura, acostuma-se novamente com as coisas novas a sua volta, reconhece o terreno e quando está sentindo o gostinho de quero mais, pronto! Surge a insegurança por parte de terceiros e aí acaba tudo e você volta correndo para dentro de sua ostra....
Depois não adianta dizerem que você faz parte do grupo, que todos são iguais e coisa e tal e tal e coisa, ainda mais quando conversaram no mesmo dia e no fim daquele dia, em cima da hora, quando não dá mais tempo de você se arrumar para sair com os amigos, receber uma ligação com duração de 00:26 segundos desfarçando que se lembrou de você...
Assim não dá, não adianta... Entende?
Vou escrever meu livro que eu ganho mais, vou afundar minha decepção nas páginas brancas que me esperam... Tenham uma excelente noite sem decepções por favor!